Brasileiro é apaixonado por carro, já dizia o povo e uma propaganda. Ayrton Senna, Nelson Piquet e mais recentemente Felipe Massa, representam o nosso amor pelos motores. Somos experts quando tratamos do assunto. Mas o bolso dói quando pensamos em comprar aquele ou outro calhambeque. O peso dos impostos é imenso, o que encarece o produto final. Então, caímos no velho truque do parcelamento: achamos que os juros não vão influenciar, e quando vemos, a dívida está lá em cima. Vendemos o carro, mas a dívida fica. Esse calvário é mais comum do que se imagina. Mas se você, leitor, acredita que a crise mundial vai fazer as ficarem ainda pior, saiba que ainda há esperança. Com uma política de reaquecer o consumo (tão defendido pelo presidente Lula), o governo brasileiro extinguiu, temporariamente, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros 1.0. Isso fez com que o Fiat Mille passasse de R$ 23,4 mil para R$ 21,6 mil, por exemplo. Ótima oportunidade, sem dúvida nenhuma. Mas porque políticas como essas só aparecem em tempos de crise? Não seria melhor um corte definitivo em alguns impostos, visando girar de vez e não temporariamente nossa economia? Se o consumo é tão importante, porque os benefícios têm de ser temporários? Por essas e outras que assistir F1 é tão bom...
Eric Rocha
2 comentários:
A principal questão é que grandes montadoras estão sofendo horrores com a crise.
A GM está próxima da falência, e sabemos que nossos governos priorizam salvar as grandes empresas.
Não podemos negar que elas são grandes geradoras de empregos, mas as multinacionais são as grandes defensoras do neoliberalismo.
Ou seja: enquanto a economia está aquecida, o governo não pode interferir em nada.
Mas em grandes crises, é ele quem irá remanejar suas contas para poder salvá-las.
Que belo acordo, hein?!
Heitor Mário Freddo
Por outro lado, bom seria se os impostos fossem mantidos às alturas; do jeito que tá, as pessoas têm que párar de comprar carro, não de comprar. Daqui a pouco não vai ter ar que agüente a poluição!
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