segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Cabral e o Taleban



Quando desembarcou no Brasil, os portugueses, comandados por Pedro Álvares Cabral, encontraram moradores nativos que não entendiam o que estava acontecendo. Seriam deuses, demônios, o fim do mundo?
A situação só ficou mais confortável quando a expedição iniciou as trocas: bugigangas pelo apoio indígena e seu trabalho quase escravo.
Começou então o domínio total dos europeus. Em troca de espelhos, colares e pentes, perdíamos riquezas naturais e, mais a frente, nosso ouro (que era abundante e financiou a monarquia portuguesa por séculos).
Atualmente, em pleno século XXI, a prática, acredite, voltou a ser praticada.
No Afeganistão, os Estados Unidos utilizaram a desculpa “caça aos terroristas” para dominar uma região estratégica do Oriente Médio, assim como o Iraque.
Tal qual os lusitanos, as tropas norte americanas não encontraram um adversário bem receptivo. Após 7 anos seguidos de guerra, a estratégia mudou: aproveitar-se de seus atrasos tecnológico, científico e cultural.
Segundo informou o jornal The Washington Post, funcionários do serviço de inteligência americana, que falaram sob condição de anonimato, explicaram que os agentes da CIA “usaram variedades de serviços pessoais para ganhar o favor dos chefes e caudilhos guerreiros, cujas lealdades mudaram completamente”.
O método mais comum é o presentinho chamado de “pílula mágica”. Agentes da CIA oferecem um comprimido que eles garantem ser mágico. O presente é distribuído a líderes do Taleban que demonstram ser velhos e aparentam pouca produtividade sexual [no Afeganistão um homem pode ter até 4 mulheres, mas é preciso satisfazer a todas por igual]. O mágico comprimido azul nada mais é do que o viagra, que se tornou o mais eficaz “abre a boca de afegão”.
Os americanos garantem que ele mesmo verá os resultados, e prometem voltar em 4 dias. Comprovadas as previsões, os líderes talebans passam informações secretas e tornam-se informantes, sob a condição de novos comprimidos mágicos.
Como diria José Simão: É mole? É mole, mas sobe!

Heitor Mário Freddo

Um comentário:

Imprensa Marrom e Cia disse...

O povo se vende por cada coisa!!!
É engraçado e trágico ao msm tempo!!!

Beijos,

Cá Reis