
Que a crise econômica afetou sobretudo o mercado de automóveis todos nós já sabemos. Que as grandes montadoras estão desesperadas pelo momento de vendas quase zero nós também já nos informamos.
Mas agora temos uma causa concreta que precisa ser vista com carinho.
A Honda, empresa japonesa que responde por grande mercado, anuncia hoje sua saída da Fórmula 1.
Aparentemente esta seria mais uma notícia de automobilismo, mas não é. A causa é a crise mundial.
O que temos nós a ver com isso? Vou explicar:
A Fórmula 1 representa um dos negócios mais milionários do mundo. As escuderias não escolhem a competição à toa, mas sim pelo altíssimo retorno que ela terá ao expor seu carro nas pistas de todo o mundo (basta ver o quanto a Renault cresceu com os títulos de Fernando Alonso)
Apesar disso, e tendo sua grande rival – Toyota – cada vez mais competitiva, a crise mundial fez a Honda cortar um gasto extremamente vantajoso, e ter um projeto de ter um carro para fazer frente à inimiga jogado no lixo.
Isso quer dizer que a situação da empresa é delicadíssima.
Qual a melhor forma de se cortar gastos? Desempregando funcionários.
E onde a Honda irá tomar atitudes drásticas?
Em seu país de origem, aumentando a já assumida recessão, na Europa, onde os japoneses tentam dividir o mercado com as montadoras mais poderosas do mundo, nos EUA, onde a GM está a beira da falência e abre espaço para uma nova liderança no mercado, ou em países emergentes como Brasil, Argentina, México, Índia, cujos governos tentam mostrar uma tranqüilidade em meio à crise (principalmente o nosso)?
É óbvio que se eles precisarem desestruturar um país, o farão em pobres como o nosso.
Só para constar: a Honda preparava, há dois anos, um mega investimento em suas fábricas brasileiras. Se você pensou em enviar seu currículo, é bom saber falar japonês.
Heitor Mário Freddo
Mas agora temos uma causa concreta que precisa ser vista com carinho.
A Honda, empresa japonesa que responde por grande mercado, anuncia hoje sua saída da Fórmula 1.
Aparentemente esta seria mais uma notícia de automobilismo, mas não é. A causa é a crise mundial.
O que temos nós a ver com isso? Vou explicar:
A Fórmula 1 representa um dos negócios mais milionários do mundo. As escuderias não escolhem a competição à toa, mas sim pelo altíssimo retorno que ela terá ao expor seu carro nas pistas de todo o mundo (basta ver o quanto a Renault cresceu com os títulos de Fernando Alonso)
Apesar disso, e tendo sua grande rival – Toyota – cada vez mais competitiva, a crise mundial fez a Honda cortar um gasto extremamente vantajoso, e ter um projeto de ter um carro para fazer frente à inimiga jogado no lixo.
Isso quer dizer que a situação da empresa é delicadíssima.
Qual a melhor forma de se cortar gastos? Desempregando funcionários.
E onde a Honda irá tomar atitudes drásticas?
Em seu país de origem, aumentando a já assumida recessão, na Europa, onde os japoneses tentam dividir o mercado com as montadoras mais poderosas do mundo, nos EUA, onde a GM está a beira da falência e abre espaço para uma nova liderança no mercado, ou em países emergentes como Brasil, Argentina, México, Índia, cujos governos tentam mostrar uma tranqüilidade em meio à crise (principalmente o nosso)?
É óbvio que se eles precisarem desestruturar um país, o farão em pobres como o nosso.
Só para constar: a Honda preparava, há dois anos, um mega investimento em suas fábricas brasileiras. Se você pensou em enviar seu currículo, é bom saber falar japonês.
Heitor Mário Freddo
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