sábado, 17 de janeiro de 2009

Agora é pra valer


Após alguns torneios preparatórios realizados no começo do mês, o tênis inicia, na madrugada desta segunda, o primeiro Grand Slam do ano. O Aberto da Autrália é o troféu mais importante do início da temporada e reúne os principais tenistas do mundo.
Grand Slans são os quatro principais torneios do esporte durante o ano e o australiano, disputado em quadras rápidas, é o pioneiro; seguido por Roland-Garros, realizado nos saibros franceses em meados de maio; Wimbledon na Inglaterra, jogado em quadras de grama no mês de junho e o por último também em quadras rápidas, o Aberto dos EUA, torneio que se alonga pelos meses de agosto e setembro.
Apesar de existirem outras disputas menores, são dessas quatro grandes que saem os principais pontos para o ranking mundial, cujo espanhol Rafael Nadal lidera e o doente Roger Federer, da Suíça, está na segunda colocação.
Na última quinta-feira, a organização do Aberto da Austrália divulgou as chaves e os confrontos que marcam a primeira rodada do torneio. Entre as primeiras rodas não surgiram surpresas nos jogos, e os principais favoritos ao título enfrentam adversários fáceis na estréia.
O Brasil, como na maioria dos anos, não conta com participantes de expressão, no entanto dois representantes das cores verde e amarelo estão na terra dos cangurus. Thomaz Bellucci, número 1 do país e atual 89 do ranking da ATP, não vem de uma seqüência boa nos torneios da associação e encara Yen-Hsun Lu, de Taiwan; enquanto Marcos Daniel, 101 melhor tenista do planeta, enfrenta o francês Jeremy Chardy. Caso Daniel avance poderá jogar com Novak Djokovic, atual vencedor do torneio e terceiro melhor do mundo.
É uma pena acompanhar o famoso torneio sem ter grandes esperanças de ver um brasileiro levantar a taça, porém isso não é uma exclusividade do tênis, que assim como a maioria dos outros esportes, sofre com a imensa falta de apoio no país e sobrevive de atletas vindos de famílias com melhores condições, única maneira de conseguir investimento para entrar em um universo tão disputado.

Francisco Valle

2 comentários:

Anônimo disse...

depois do guga, o tênis brasileiro realmente deixou a desejar e passou a nao importar para os brasileiros que ficam cada vez mais vidrados no futebol..É bom lembrar as vezes de outros esportes, que só são lembrados quando algum brasiliro se destaca.

Heitor Mário disse...

Mesmo sem ter nenhum brasileiro para torcer, o momento do tênis é o mais empolgante dos últimos tempos.

Até há pouco, assim como na Fórmula 1, ao iniciar-se uma temporada já conhecíamos seu final: Roger Federer, o Schumacher das bolinhas, seria o vencedor de tudo.

Agora o nível está altíssimo e Federer terá que suar suas camisetas coloridas se quiser retomar seu posto.

Torço para que consiga