
Uma das mais inteligentes e empolgantes séries animadas terá uma nova versão. Depois dos quadrinhos e dos desenhos animados, estão em início as gravações de Tintim para o cinema, não apenas com um longa metragem, mas na saga “As Aventuras de Tintim”, baseada nas incríveis histórias do cartunista Hergé, escritas e desenhadas a partir de 1929, primeiramente para jornais belgas, até criar vida própria e ser publicadas em livros. O personagem teve edições inéditas até o ano da morte de seu autor, em 1983, mas seu sucesso dura até hoje.
Adaptado por Steven Spielberg, que será diretor e produtor, a primeira história a ser contada será "The Adventures of Tintim: Secret of the Unicorn" ("As Aventuras de Tintim e o Segredo do Licorne", como traduzido no quadrinho), de 1943, e será produzida no padrão 3-D.
O repórter investigativo – praticamente um detetive/jornalista – será interpretado por Jamie Bell, jovem ator que iniciou a carreira com o ótimo papel de Billy Eliot (2000), mas parece que foi desaprendendo a atuar, visto sua participação do filme Jumper (2008). Tintim pode ser, portanto, sua chance de tornar-se tanto popular quanto livre do estereótipo de seu papel na infância.
Outro nome confirmado no elenco desta produção da Paramount em parceria com a Sony é Daniel Craig. O novo James Bond fará Rackham, o Terrível, vilão do primeiro episódio. Além dele, já estão certos os atores Simon Pegg e Nick Frost para os atrapalhados detetives gêmeos Dupond e Dupontos e Andy Serkis, o Gollun de O Senhor dos Anéis dará vida ao Capitão Haddock. O cachorro Milu, fiel companheiro do repórter será todo feito em computação gráfica.
As Aventuras de Tintim já tiveram seus momentos no cinema. Na década de 70, o “topetudo” foi produzido pela indústria francesa em 3 adaptações: Tintim e o Mistério do Tosão de Ouro, Tintim e as Laranjas Azuis e Tintim e o Lago dos Tubarões. Agora é a vez de Hollywood, mas com um oramento muito maior: 135 milhões de dólares.
Tintim é mais do que um desenho divertido: é uma produção que debate corrupção, conspirações, governos e política internacional; debate o papel do jornalismo do ponto de vista de “descobrir a verdade, custe o que custar”, doa a quem doer. O repórter é uma utopia, mas é o sonho de todo jornalista que planeja entrar na carreira investigativa – ser perspicaz, correto e principalmente bem informado. As aventuras são consequências.
O projeto “Tintim em Hollywood já começa mal, com a informação de que será feito em 3-D. Com a alta tecnologia e a carreira de Spielber, que adora filmes que impressionam por efeitos especiais e toda a pirotecnia, esquecendo muitas vezes do roteiro, Tintim pode se tornar uma mera versão mais Cult de aventuras juvenis inúteis.
Além de não termos desenhos e quadrinhos com essa qualidade hoje em dia, toda a inteligência de Tintim pode se transformar numa bobagem do estilo “Pequenos Espiões”.
Heitor Mário Freddo
Adaptado por Steven Spielberg, que será diretor e produtor, a primeira história a ser contada será "The Adventures of Tintim: Secret of the Unicorn" ("As Aventuras de Tintim e o Segredo do Licorne", como traduzido no quadrinho), de 1943, e será produzida no padrão 3-D.
O repórter investigativo – praticamente um detetive/jornalista – será interpretado por Jamie Bell, jovem ator que iniciou a carreira com o ótimo papel de Billy Eliot (2000), mas parece que foi desaprendendo a atuar, visto sua participação do filme Jumper (2008). Tintim pode ser, portanto, sua chance de tornar-se tanto popular quanto livre do estereótipo de seu papel na infância.
Outro nome confirmado no elenco desta produção da Paramount em parceria com a Sony é Daniel Craig. O novo James Bond fará Rackham, o Terrível, vilão do primeiro episódio. Além dele, já estão certos os atores Simon Pegg e Nick Frost para os atrapalhados detetives gêmeos Dupond e Dupontos e Andy Serkis, o Gollun de O Senhor dos Anéis dará vida ao Capitão Haddock. O cachorro Milu, fiel companheiro do repórter será todo feito em computação gráfica.
As Aventuras de Tintim já tiveram seus momentos no cinema. Na década de 70, o “topetudo” foi produzido pela indústria francesa em 3 adaptações: Tintim e o Mistério do Tosão de Ouro, Tintim e as Laranjas Azuis e Tintim e o Lago dos Tubarões. Agora é a vez de Hollywood, mas com um oramento muito maior: 135 milhões de dólares.
Tintim é mais do que um desenho divertido: é uma produção que debate corrupção, conspirações, governos e política internacional; debate o papel do jornalismo do ponto de vista de “descobrir a verdade, custe o que custar”, doa a quem doer. O repórter é uma utopia, mas é o sonho de todo jornalista que planeja entrar na carreira investigativa – ser perspicaz, correto e principalmente bem informado. As aventuras são consequências.
O projeto “Tintim em Hollywood já começa mal, com a informação de que será feito em 3-D. Com a alta tecnologia e a carreira de Spielber, que adora filmes que impressionam por efeitos especiais e toda a pirotecnia, esquecendo muitas vezes do roteiro, Tintim pode se tornar uma mera versão mais Cult de aventuras juvenis inúteis.
Além de não termos desenhos e quadrinhos com essa qualidade hoje em dia, toda a inteligência de Tintim pode se transformar numa bobagem do estilo “Pequenos Espiões”.
Heitor Mário Freddo
2 comentários:
Não gostei também do fato de ter inserções 3D no filme. A história por si só segura o espectador. Não precisava. Tomara que não fique forçado!
Adorava Tintin, mas o fato de ser em 3D provavelmente vai torna-lo mais um filme qualquer. Logo logo já fica ultrapassado, infelizmente.
Postar um comentário