quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Marley & Eu


Se você nunca experimentou a sensação de chorar em uma sala de cinema, a oportunidade está em suas mãos.
O filme Marley & Eu, adaptação do best-seller homônimo de John Grogan, se não é o melhor roteiro de todos os tempos, ou o mais surpreendentes dos filmes, é sem dúvida um campeão em emocionar a platéia, a ponto de literalmente todos na sala de exibição chegarem às lágrimas. Mulheres e crianças primeiro, óbvio.
O filme conta a história de um casal de jornalista, recém mudado tanto de cidade quanto de emprego. Em meio às mudanças, John (Owen Wilson, de Dois é bom, três é demais) ouve lamentações da mulher, Jennifer Grogan (Jennifer Aniston, Quero Ficar com Polly) ao sentir que “não tem condições nem de criar uma planta”.
A fim de acalmar sua vontade materna (antes que ela fale em um filho), John ouve o conselho de que “um cachorro labrador poderia satisfazer essa carência).
Surge então o atrapalhado Marley, o cachorro que misteriosamente estava em “liquidação”.
Marley & Eu, a partir daí, mostra-se uma divertida seqüência de cenas nas quais o cão sempre aparece em alguma confusão, seja comendo o assoalho e a parede da casa (isso ainda filhote), seja aterrorizando uma candidata a sua babá.
Em meio a isso, o filme conta histórias de sonhos de dois jornalistas que se veem em rumos diferentes: John é dono de uma coluna no pequeno jornal local, mas sonha em poder ser repórter investigativo; Jennifer é uma consagrada repórter de um grande jornal, mas decide abandonar a carreira para poder criar os três filhos (e claro, Marley, que dá mais trabalho que toda uma creche).
A intenção da história é mostrar todo o ciclo de vida de um animal dentro de uma família e a importância que o cachorro tem para todos, sobretudo as crianças, sendo o fiel companheiro sempre disposto a lhe dar atenção e carinho, pedindo em troca apenas você.
Destaca-se no elenco também Alan Arkin (de Pequena Miss Sunshine e do brasileiro O Que é Isso, Companheiro?) no papel de Arnie Klein, patrão de John e que possui um estilo bem a cara de jornalistas mais experientes, com um sarcasmo e uma “azedice” que acabam o tornando simpático.
Mesmo que o filme não te emocione, o clima do cinema, suspiros e as famosas “chupadas de cana” mostrarão que a sensibilidade humana fica à flor da pele com o sentimento de perda, sobretudo graças á afinidade que o diretor David Frankel (O Diabo Veste Prada) cria entre o público e a família.
“A vida ao lado do pior cão do mundo” nada mais é do que aprender que atualmente, quem procura amor sincero e incondicional, provavelmente só irá encontrá-lo em um cachorro.

Heitor Mário Freddo

Um comentário:

Imprensa Marrom e Cia disse...

Ounnn que gracinha!!!

ps: CHORÃO!!!

Biejoca

Cá Reis