Para um político ter sucesso em sua carreira (entenda-se ganhar muitas eleições), não basta ser competente e honesto – quesito pouco pesquisado pelo eleitor. É fundamental que o representante seja um personagem muito interessante e simpático.
Em 1989, Fernando Collor foi eleito também graças a votos de mulheres que ficaram encantadas com sua figura jovem, atlética e atraente. Para esse público, o “sapo barbudo” jamais seria um bom político.
A estratégia de Lula então foi modificar radicalmente sua imagem pública. O candidato trocou as camisetas surradas, barriga saliente e barba e cabelo despenteados por um terno bem passado, cabelo sempre penteado, barba sempre bem tratada e uma barriguinha simpática. Em 2006, o governador de São Paulo Alckmin trocou seu sobrenome de gerente (ops) pelo caboclo nome Geraldo.
Pois o marketing político fez sua mais nova transformação. Seguindo os passes mágicos de seu padrinho, a ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff parece a mais nova participante do quadro “Um dia de Princesa”, de um antigo programa de televisão.
A figura de uma simpática ministra tem tudo para aumentar sua popularidade e, consequentemente, investir ainda mais em sua campanha, já que o único fator contra sua indicação é esse desconhecimento público.
Na política brasileira, mais importante que uma ideologia política é seguir uma estratégia eleitoral. E dentro do PT, há muito tempo o retrato de Karl Marx foi substituído pelo de Duda Mendonça.
NOTA: Aproveito o tema “sucessão presidencial” para dar uma informação. O senador Eduardo Suplicy agitou ontem os bastidores do PT. Pela terceira vez, Suplicy reivindica a condição de candidato a presidência da República. Em 1998 e 2002, o nobre político foi derrotado por Lula (nada mais óbvio, já que Lula é a grande estrela do partido). Suplicy é um homem muito honesto. Eu diria que honesto demais para ser Presidente.
Heitor Mário Freddo
Em 1989, Fernando Collor foi eleito também graças a votos de mulheres que ficaram encantadas com sua figura jovem, atlética e atraente. Para esse público, o “sapo barbudo” jamais seria um bom político.
A estratégia de Lula então foi modificar radicalmente sua imagem pública. O candidato trocou as camisetas surradas, barriga saliente e barba e cabelo despenteados por um terno bem passado, cabelo sempre penteado, barba sempre bem tratada e uma barriguinha simpática. Em 2006, o governador de São Paulo Alckmin trocou seu sobrenome de gerente (ops) pelo caboclo nome Geraldo.
Pois o marketing político fez sua mais nova transformação. Seguindo os passes mágicos de seu padrinho, a ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff parece a mais nova participante do quadro “Um dia de Princesa”, de um antigo programa de televisão.
A figura de uma simpática ministra tem tudo para aumentar sua popularidade e, consequentemente, investir ainda mais em sua campanha, já que o único fator contra sua indicação é esse desconhecimento público.
Na política brasileira, mais importante que uma ideologia política é seguir uma estratégia eleitoral. E dentro do PT, há muito tempo o retrato de Karl Marx foi substituído pelo de Duda Mendonça.
NOTA: Aproveito o tema “sucessão presidencial” para dar uma informação. O senador Eduardo Suplicy agitou ontem os bastidores do PT. Pela terceira vez, Suplicy reivindica a condição de candidato a presidência da República. Em 1998 e 2002, o nobre político foi derrotado por Lula (nada mais óbvio, já que Lula é a grande estrela do partido). Suplicy é um homem muito honesto. Eu diria que honesto demais para ser Presidente.
Heitor Mário Freddo
3 comentários:
Excelente texto, Heitor! Realmente, o PT tá apelando muuuuiito na mesma estratégia que elegeu o Lula. Quanto ao Suplicy, é uma pena. É um ótimo político, íntegro como poucos, mas que não vai ser presidente. A não ser que estoure uma bomba na candidatura da Dilma
Muito bom ... realmente a Dilma terá que gastar milhoes no marketing e isso implica troca de favores na campanha com empresas que poderão se favorercer depois.
A Dilma játá ficando bem ridícula com todas essas coisas...o PT tbm...
E sobre o Suplicy, realmente ele é muito honesto pra ser presidente!
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