domingo, 11 de janeiro de 2009

O Dia em que a Terra Parou

Os principais pontos de um filme de ficção científica são os efeitos especiais, a técnica de som, mixagens e todas as belas imagens que os diretores criam para deixar o espectador de boca aberta. Não interessa qual a história, nem o recado que o público receberá, mas apenas que haja filas em todas as sessões.
Não por menos esses blockbusteres só concorrem a prêmios nas categorias Melhores Efeitos Especiais, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Áudio, ou seja, os prêmios que abrem as noites de gala e que ninguém dá a menor importência.
Em O dia em que a Terra parou, o diretor Scott Derrickson (O exorcismo de Emily Rose) consegue algo raro neste gênero atualmente: um bom roteiro.
Não que o filme será a grande estrela do próximo Oscar, mas comparado a histórias como O Procurado, Jumper e os apocalípticos Guerra dos Mundos e Fim dos Tempos, vemos um suspiro de boa história junto a toda a tecnologia.
Na história, Jennifer Connelly (Diamante de Sangue) vive uma cientista que mantém contato com Klaatu (Keanu Reeves, de Matrix), um alienígena que veio à Terra para alertar sobre uma crise global. Ele deseja conversar com os líderes globais mas, por ser considerado hostil, passa a ser ameaçado pela humanidade.
O elenco conta ainda com Jaden Smith, filho do astro Will Smith que faz seu segundo filme (estreou ao lado do pai em À Procura da Felicidade). Muito talentoso, o garoto já pode ser apontado como uma das promessas para o futuro.
Para um bom aproveitamento do filme, quanto menos você souber da história com antecedência mais interessante ele se tornará.
O último ponto a ser destacado: em plena escassez de bons roteiros surge O Dia em que a Terra Parou. O problema é que essa é uma remontagem do clássico de 1951, ou seja, além de estar difícil encontrar criatividade em Hollywood, não é de hoje que se discute a destruição do planeta.
Nossa geração não descobriu o buraco na camada de ozônio, efeito estufa e afins, mas é a que mais toma ciência e atitudes. Como diz no próprio filme, “Quando estamos no abismo nós evoluímos”.

Heitor Mário Freddo

2 comentários:

Imprensa Marrom e Cia disse...

Quero tanto ver esse filme (eu sei que eu quero ver todos os filmes, ams eu amoo o Keanu Reeves, então este é 50% vontade, 50% necessidade).

Beijo
Cá Reis

Francisco Valle disse...

de fato heitor... a criatividade se vai junto com a industria cultural ... depois de ler o texto me deu vontade de assistir o filme
vleu pela dica

abss

fran