O xadrez está entre os jogos de tabuleiros mais jogados no mundo, há uma estimativa de que 605 milhões de pessoas no mundo sabem joga-lo. O jogo, detentor de origens indianas e persas, surgiu no sudoeste europeu no século XV, momento em que o mundo passava pelo movimento renascentista..
Para aqueles que não sabem, o jogo é composto por dois exércitos, representados pelas cores branca e preta; os movimentos são limitados de acordo com a peça e o objetivo do jogador é destruir o rei adversário.
O xadrez é avaliado como um jogo de concentração e raciocino, o que, segundos especialistas em educação, contribui com um maior rendimento em matérias escolares, caso da matemática. Inclusive já vem sendo implantado como quesito obrigatório em algumas escolas brasileiras.
Não é só na escola que o xadrez anda dando um força. Devido a essa capacidade de desenvolvimento do cérebro, o jogo agora é indicado nos hospitais como parte do tratamento de crianças com hiperatividade. Essas crianças não conseguem criar vínculos de amizade, prestar atenção em aulas e filmes, além de dificilmente se concentrarem em alguma coisa que estão fazendo.
Mediante a já citada concentração da qual o jogo requer, as crianças que sofrem da doença passam a criar um disciplina, facilitando uma relação harmoniosa entre elas e cancelando a idéia de confrontos.
A iniciativa é uma demonstração de que o homem tem a habilidade de conectar atividades, sejam elas culturais ou não, a resoluções de problemas e desenvolvimento de sua capacidade racional. O xadrez na escola pode ajudar não só as crianças hiperativas, mas todas aquelas pessoas que se dedicarem ao jogo terão um rendimento muito melhor, podendo até dizer sem exageros, em uma capacidade muito mais crítica de analisar o mundo.
Francisco Valle
Um comentário:
A iniciativa também é uma demonstração de que o tratamento de saúde nem sempre precisa de medicamentos infinitos e altos investimentos.
Umas simples e barata solução, mas que é uma forma criativa de ajudar pessoas com esse quadro.
Muito legal mesmo. Parabéns pelo texto.
Heitor Mário Freddo
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