Começa hoje o sétimo dia da vida de Jack Bauer na série televisiva 24 Horas. A produção da Fox, que para muitos só teve sucesso em seu início – 2001 – por conta do espírito aterrorizado do público americano após os ataques de 11 de setembro e o espírito de vingança, chega ao seu sétimo ano de exibição. Somente em 2008 ela não foi levada ao ar por conta da greve de roteiristas realizada em Hollywood, sendo um filme utilizado como elo para as temporadas.
A nova história dá sinais de ser um último grito dos Republicanos após a vitória de Barack Obama, colocando nas cabeças americanas que a tortura é o desrespeito aos direitos humanos, muitas vezes, é a única maneira de salvar milhões de vidas inocentes.
Fugindo do trivial, Jack Bauer inicia a temporada sentado no banco dos réus. Ele responde a um senador as denúncias de que torturava e matava para obter respostas necessárias à resolução dos crimes organizados do qual foi o principal salvador. Bauer, interpretado por Kiefer Sutherland, segue sua linha ética e confirma tudo o que lhe é acusado.
Quando já estava a dois passos de ser preso, as portas do tribunal são literalmente chutadas e o FBI anuncia que os Estados Unidos são vítima de mais uma invasão terrorista, dessa vez incluindo sequestros de aviões e invasão à Casa Branca.
O FBI então anuncia que o agente especial é fundamental na solução de mais um quebra cabeça, dessa vez capitaneado por um país fictício da África, cujo governo America mantém como colônia – fugindo do velho clichê “árabes/mulçumanos e russos/chineses comunistas”.
Mais do que uma eletrizante série policial, 24 Horas trás nessa temporada, nitidamente, uma legitimidade maquiavélica aos procedimentos policiais. Mais importante do que respeitar os direitos de um mega terrorista internacional é evitar que ele tenha sucesso, portanto é fundamental que ele “abra a boca”, nem que para isso sinta dores até a morte. É esse o clima de “os fins justificam os meios” explícitos dessa edição.
Isso fica claro com a entrada de uma nova personagem, a sensual agente Renee Walker, cuja função é censurar Bauer e evitar que ele utilize seus métodos convencionais. Porém, ao desenrolar dos fatos, ela é convencida de que “a tortura é o melhor método nos casos extremos”.
É nesse clima de mensagens implícitas que estreia hoje, às 22 horas, a sétima temporada de 24 Horas na Fox, canal da tv a cabo. Quem não tem uma operadora não precisa se desesperar: no final do ano a Globo deve exibir, como fez nos anos anteriores, nas férias de Jô Soares.
Mas fique atento para não ter sua opinião manipulada.
Heitor Mário Freddo
A nova história dá sinais de ser um último grito dos Republicanos após a vitória de Barack Obama, colocando nas cabeças americanas que a tortura é o desrespeito aos direitos humanos, muitas vezes, é a única maneira de salvar milhões de vidas inocentes.
Fugindo do trivial, Jack Bauer inicia a temporada sentado no banco dos réus. Ele responde a um senador as denúncias de que torturava e matava para obter respostas necessárias à resolução dos crimes organizados do qual foi o principal salvador. Bauer, interpretado por Kiefer Sutherland, segue sua linha ética e confirma tudo o que lhe é acusado.
Quando já estava a dois passos de ser preso, as portas do tribunal são literalmente chutadas e o FBI anuncia que os Estados Unidos são vítima de mais uma invasão terrorista, dessa vez incluindo sequestros de aviões e invasão à Casa Branca.
O FBI então anuncia que o agente especial é fundamental na solução de mais um quebra cabeça, dessa vez capitaneado por um país fictício da África, cujo governo America mantém como colônia – fugindo do velho clichê “árabes/mulçumanos e russos/chineses comunistas”.
Mais do que uma eletrizante série policial, 24 Horas trás nessa temporada, nitidamente, uma legitimidade maquiavélica aos procedimentos policiais. Mais importante do que respeitar os direitos de um mega terrorista internacional é evitar que ele tenha sucesso, portanto é fundamental que ele “abra a boca”, nem que para isso sinta dores até a morte. É esse o clima de “os fins justificam os meios” explícitos dessa edição.
Isso fica claro com a entrada de uma nova personagem, a sensual agente Renee Walker, cuja função é censurar Bauer e evitar que ele utilize seus métodos convencionais. Porém, ao desenrolar dos fatos, ela é convencida de que “a tortura é o melhor método nos casos extremos”.
É nesse clima de mensagens implícitas que estreia hoje, às 22 horas, a sétima temporada de 24 Horas na Fox, canal da tv a cabo. Quem não tem uma operadora não precisa se desesperar: no final do ano a Globo deve exibir, como fez nos anos anteriores, nas férias de Jô Soares.
Mas fique atento para não ter sua opinião manipulada.
Heitor Mário Freddo
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