sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Bichinhos de dia, terroristas à noite.

Dificilmente uma outra profissão seja tão dinâmica, surpreendente e apaixonante quanto o jornalismo. Você não tem a mínima idéia de qual será o assunto do momento, tampouco como será o seu dia. A rotina não faz parte do cotidiano.

O exemplo mais recente ocorreu com o repórter Francisco José (foto) e o cinegrafista Lúcio Rodrigues, ambos da Rede Globo de Televisão.

A dupla visitava Nova Délhi, na Índia, preparando uma matéria para o Globo Repórter. Conhecendo o programa, o tema certamente seria bastante fútil. No primeiro dia de gravações, uma série de ataques terroristas a hotéis, restaurantes, hospitais e outros pontos freqüentados por turistas ocidentais tomou conta do país, e a simples matéria para o documentário semanal tornou-se uma correspondência diária para todo o jornalismo da emissora.

Acidentalmente, os repórteres tornaram-se, ao lado da equipe de Santa Catarina, os mais importantes focos de notícia da emissora.

Portanto, quem não gosta de uma vida sem rotina nem se arrisque a entrar no jornalismo.

E quem imagina que conseguirá sobreviver como um bom repórter sabendo falar apenas do tema que gosta, ou fazendo matérias bobas de bichinhos e afins, prepare-se para fortes emoções.

Heitor Mário Freddo

2 comentários:

helena. disse...

Ainda bem que eu faço PP, nem gosto de terroristas.
Por sinal, Castor: http://eelafezumblog.blogspot.com também escrevo,tá?!;D

Imprensa Marrom e Cia disse...

Por isso eu amo essa profissão, sempre uma emoção diferente!!...
Vamos ganahr mal, mas nossa vida será única!

beijo querido

Cá Reis