sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A verdadeira imprensa marrom

Olá, fui incentivada a escrever sobre um exagero da imprensa ocorrido comigo, não queria fazê-lo, mas como várias pessoas estão me procurando assustadas com o que foi divulgado, resolvi esclarecer os fatos:

Ontem, por volta das 14 e 30h eu bati o carro, estava voltando para casa e não parei no “pare”. Embora a faixa estivesse bem apagada no chão ainda havia a placa, que, por desatenção, eu não vi. De qualquer forma a culpa foi minha, eu atravessei direto o cruzamento, um carro bateu em mim e com o impacto meu carro foi jogado no poste de sinalização da calçada.

Ninguém ficou ferido, mas devido à violência do acidente eu fui levada para o hospital, seguindo o procedimento padrão. Porém, o jornal divulgou que eu estava ferida e por isso havia sido levada ao hospital, daí a preocupação das pessoas que vieram falar comigo.

Não que o jornal seja de todo culpado, é lógico que a informação poderia ter sido mais apurada, mas prefiro acreditar que não houve intenção alguma de sensacionalismo. Além do texto, divulgaram uma foto do carro e a manchete: “Estudante fica ferida em colisão”.

Noticias como estas não só preocupam pessoas, como mostram uma face pouco elogiada do jornalismo: O sensacionalismo. É este tipo de notícia que caracteriza, também, a imprensa marrom (a verdadeira, afinal o nome de nosso blog é uma crítica a este tipo de jornalismo), que, como diz o nosso perfil, busca alta vendagem, ou audiência, através do exagero dos fatos.

Deixo claro que não estou atacando, e nem mesmo criticando, o veiculo que noticiou o meu acidente. Apenas liguei um fato ocorrido comigo, a um tema extremamente em pauta, principalmente para nós (futuros, ou como diz o Fran: projetos de) jornalistas.

O sensacionalismo nunca é bem vindo, ele mancha a imagem do jornalismo e destrói a confiança do leitor. Informar é necessário, mas sempre com consciência, ética e responsabilidade.
por Carina Reis

2 comentários:

Imprensa Marrom e Cia disse...

Apesar da Carina ter poupado o jornal, a forma como a notícia foi reproduzida tornou o caso assustador.

Confesso que quase tive um ataque de nervos, crente de que o acidente havia sido grave.

O motivo: FALTA DE APURAÇÃO!

Não custava nada o repórter Fernando Dias (que conheço pessoalmente e sei que não agiria de má fé numa situação como essa) ter ligado para o Hospital e perguntar o estado de saúde da Carina (cujo nome, por sinal, foi escrito com K)

Mas da forma como foi escrito, era evidente que a vítima não passava bem. Júlia e Patrícia foram minhas companheiras de agonia.

Prometo que amanhã publicarei a matéria scaneada.

Heitor Mário Freddo

Imprensa Marrom e Cia disse...

uahauah...
Eu tentando aliviar a barra do Fernando Dias e do JJ e o Heitor sem piedade alguma!
Posta a noticia sim, se nao conseguir, fala q eu posto!

Beijo Heitor, obrigada pela preocupação...
Amo vocês!

Cá Reis

ps: odeio q escrevam meu nome com k!!!