sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Aqui jaz pessoas talentosas


Perder alguém é sempre muito difícil e sempre que alguém público e influente se vai a comoção é muito grande, no mundo da música não é diferente, talvez seja até pior, pois muitos dos astros influenciam épocas, nações. Os anos 60/70 foram marcados pelo movimento hippie, rock’n’roll, drogas, liberdade e também pela morte de três pessoas que até hoje influenciam pessoas: Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison, todos com 27 anos e com morte causada por overdose.
Hendrix, conhecido por seu grande talento na guitarra, mudando a visão do mundo sobre esse instrumento que encanta todos foi o primeiro a deixar o mundo psicodélico, em 18 de Setembro de 1970, foi encontrado na cama do quarto de um hotel onde estava com uma namorada alemã, Monika Dannemann, desacordado após ter tomado nove pílulas de Vesperax (forte analgésico), tendo, em seguida, se asfixiado em seu próprio vômito.
Lembrada por sua voz forte e marcante, Janis Joplin seguia pelo mesmo destino, morreu de overdose de heroína em 4 de outubro de 1970, em Los Angeles, Califórnia.A diva sempre dizia “Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã. O último e não menos importante foi Jim Morrison, em Paris, morreu em 3 de Julho de 1971, na banheira.. Muitos fãs e biógrafos especularam sobre a causa da morte, se teria sido por overdose,pois Jim não era conhecido por consumir heroína. Outra hipótese seria um assassinato planeado pelas próprias autoridades do governo americano. Morrison referiu-se a si próprio como sendo o nº 4 a morrer misteriosamente, tendo sido os três primeiros Jimi Hendrix, Janis Joplin e Brian Jones O relatório oficial diz que foi “ataque de coração” a causa da sua morte e até hoje nada foi muito esclarecido. Mas não foi só nessa época que a música perdeu pessoas que mudaram conceitos, nos anos 90 o grunge foi o estilo que mais influenciou a juventude do mundo inteiro e Kurt Cobain, vocalista e guitarrista da banda Nirvana, de Seattle, foi considerado pela indústria da música o "porta-voz" da denominada Geração X. Kurt viveu uma vida marcada pela depressão, desgastes emocionais e vícios em drogas. Os últimos anos de sua vida foram castigados pela dependência exagerada de heroína, pela forte pressão exercida pela mídia e por sua conturbada relação com a esposa Courtney Love. No dia 5 de abril de 1994, Kurt Cobain se suicido, no dia 8 de abril ele foi encontrado morto em sua casa em Seattle. Vindo para o Brasil, a maior comoção, com certeza, foi a da banda de Guarulhos, Mamonas Assassinas. tornaram-se um grande sucesso com seu humor em meados da década de 1990, vendendo mais de 2,3 milhões de cópias de seu álbum homônimo de estréia e único de estúdio, foram apenas meses de sucesso que fizeram com que o país se apaixonasse pelos 5 meninos bagunceiros e talentosos.Pena que uma operação equivocada do piloto, versão do Departamento de Aviação Civil (DAC), causou a morte dos cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas na noite de 2 de Março de 1996, em São Paulo. Dias após, houve um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Flamengo e Botafogo. Gostaria de poder colocar todos os artistas que fazem falta, mas...

Manuela Ceragioli

3 comentários:

Eric Rocha disse...

São ídolos que influenciaram gerações inteiras com suas letras e ideologias. É uma pena que tenham nos deixado muito cedo, mas por outro lado isso fortaleceu ainda mais suas idéias. É o trágico mundo que vivemos

Imprensa Marrom e Cia disse...

Eles moldaram uma geração, influÊnciaram jovens, criaram uma cultura própria. Cada um é inesquecível da sua maneira.

Uma críticia positiva: Acho que faltou uma conclusão para o texto, um parágrafo de fechamento, mas ele ficou muito muito bom!

Beijao

Cá Reis

Imprensa Marrom e Cia disse...

Eu acredito até que a morte os tornaram ainda mais eternos, pela saudades que causam.

E é facil ver o quanto são talentosos: em poucos anos de carreira deixaram muitas obras eternas, diferente de muita gente com 50 anos de carreira que não sai de três ou quatro músicas.

Heitor Mário Freddo