Em tempos de crise o principal afetado foi o Natal. A falta de dinheiro e a súbita leva de desempregos gerou um natal menos farto. Na maioria das mídias, a grande pauta é a dificuldade dos pais em agradar os pedidos de seus filhos. “Como os pais farão para lidar com a falta de dinheiro?”, “como fazer as crianças entenderem a crise mundial”, entre outras.
Mas a falta de dinheiro, mesmo que não tão avassaladora quanto agora, sempre foi presente. E os pais, mesmo que precisem “enfiar o pé-na-jaca” para tanto, sempre dão um jeitinho de agradar seus pimpolhos. Mas e as crianças que não têm um pai ou uma mãe que faça isso por eles? E aquelas que mesmo tento pai e mãe vivem na rua, nas favelas, nas ribeirinhas? Essas crianças não foram afetadas pela crise, pois o Natal delas sempre foi magro.
Então, por que não damos atenção à elas? Por que a imprensa simplesmente “esqueceu” de citar a sua existência? Talvez por que elas sejam o reflexo de que o Brasil e o Mundo, não são o “país das maravilhas”. Estas crianças mostram o lado mais desumano e cruel da sociedade. A exclusão social, o abandono, a fome, a falta de cultura, a falta de tudo.
Sim, é muito fácil falar sobre a crise mundial. Culpar os Estados Unidos, dizer que o mundo está em crise. Afinal, é quase “chique” a crise econômica. Agora, falar de fome, falar de miséria, falar de guerra, isso é ultrapassado, “out”, vergonhoso. É mostrar que o ser humano aprecia os prazeres da vida sem se preocupar com os outros. É enfatizar o egoísmo.
Mas sabe, nem todo mundo é assim tão egoísta. A sorte dessas crianças são alguns anjos presentes na Terra que conseguem proporcionar um natal muito melhor par cada uma delas.
Nessa época de paz, amor e prosperidade muitas campanhas aparecem para iluminar a vida dos pequenos.Os Correios fazem uma campanha bem legal, crianças escrevem cartas para o bom velhinho pedindo alguns presentes e coisas para a família, como utensílios domésticos.As pessoas podem escolher a carta e presentear a criança escolhida.Algumas casas de apoio a crianças carentes também costumam fazer algumas listas e colocando-as em lugares afiliados para os freqüentadores possam ajudar.
Apesar da crise afugentar pessoas do mercado financeiro e causar comoção mundial para com o futuro da economia, não só ela merece a nossa atenção. Assim como Santa Catarina e Minas Gerais, apesar de possuírem dimensões catastróficas, não são os únicos desastres do Brasil. Talvez as crianças carentes não sejam o assunto da moda, mas sempre serão pertinentes ao comentário jornalístico e humano.
Mas a falta de dinheiro, mesmo que não tão avassaladora quanto agora, sempre foi presente. E os pais, mesmo que precisem “enfiar o pé-na-jaca” para tanto, sempre dão um jeitinho de agradar seus pimpolhos. Mas e as crianças que não têm um pai ou uma mãe que faça isso por eles? E aquelas que mesmo tento pai e mãe vivem na rua, nas favelas, nas ribeirinhas? Essas crianças não foram afetadas pela crise, pois o Natal delas sempre foi magro.
Então, por que não damos atenção à elas? Por que a imprensa simplesmente “esqueceu” de citar a sua existência? Talvez por que elas sejam o reflexo de que o Brasil e o Mundo, não são o “país das maravilhas”. Estas crianças mostram o lado mais desumano e cruel da sociedade. A exclusão social, o abandono, a fome, a falta de cultura, a falta de tudo.
Sim, é muito fácil falar sobre a crise mundial. Culpar os Estados Unidos, dizer que o mundo está em crise. Afinal, é quase “chique” a crise econômica. Agora, falar de fome, falar de miséria, falar de guerra, isso é ultrapassado, “out”, vergonhoso. É mostrar que o ser humano aprecia os prazeres da vida sem se preocupar com os outros. É enfatizar o egoísmo.
Mas sabe, nem todo mundo é assim tão egoísta. A sorte dessas crianças são alguns anjos presentes na Terra que conseguem proporcionar um natal muito melhor par cada uma delas.
Nessa época de paz, amor e prosperidade muitas campanhas aparecem para iluminar a vida dos pequenos.Os Correios fazem uma campanha bem legal, crianças escrevem cartas para o bom velhinho pedindo alguns presentes e coisas para a família, como utensílios domésticos.As pessoas podem escolher a carta e presentear a criança escolhida.Algumas casas de apoio a crianças carentes também costumam fazer algumas listas e colocando-as em lugares afiliados para os freqüentadores possam ajudar.
Apesar da crise afugentar pessoas do mercado financeiro e causar comoção mundial para com o futuro da economia, não só ela merece a nossa atenção. Assim como Santa Catarina e Minas Gerais, apesar de possuírem dimensões catastróficas, não são os únicos desastres do Brasil. Talvez as crianças carentes não sejam o assunto da moda, mas sempre serão pertinentes ao comentário jornalístico e humano.
Carina Reis
Manuela Ceragioli
2 comentários:
O ser humano, em geral, é um ser influenciado pelo consumo. Quando se ouve falar de crise é lógico que ele vai pensar no dinheiro dele, nas suas aplicações, no quanto pode perder. O que geralmente já é deixado para trás, fica ainda mais distante. É preocupante, porque uma vez que nos afastamos mais ainda do real, mais difícil fica voltar depois.
É complicado mesmo.
Mas uma coisa que eu acho muito falsa é o "espírito natalino".
Muita gente se une para "salvar o natal de crianças", sendo que em todo o restante d oano elas simplesmente a rejeitam.
Heitor Mário Freddo
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