A comédia no cinema nacional tem como característica produzir programas de televisão em longa metragem, com outra roupagem. Já no cinema comercial, uma das regras é aproveitar sucessos de bilheteria para serem lançadas continuações, quase sempre dispensáveis, mas em alguns casos bem acertadas.
Esse é o cenário de duas comédias brasileiras em cartaz atualmente, aproveitando o período de férias para atrair um bom público ao cinema.
O primeiro é A Mulher do Meu Amigo, de Cláudio Torres (diretor de Redentor), um filme de roteiro simples, até certo ponto previsível, mas capaz de fazer rir pelo bom elenco de atores, todos com tempo certo para o humor.
A trama gira em torno de dois casais de velhos amigos: o empresário Thales (Marcos Palmeira) e sua esposa e filha de seu patrão, a jovem dondoca Renata (Mariana Ximenes) e Rui (Otávio Muller, excelente comediante) com a sonsinha Pamela (Maria Luísa Mendonça). Como o nome sugere, os casais acabam se envolvendo um com o outro, após Thales decidir que irá abandonar a empresa (comandada por Antônio Fagundes) para dedicar mais tempo a seu casamento.
Na prática, o filme pega carona no sucesso da Rede Globo Toma Lá Dá Cá, sendo uma espécie de “como tudo começou”.
Outra comédia brasileira, lançada esta semana, é Se Eu Fosse Você 2, que mantém o mesmo diretor, Daniel Filho, e o mesmo casal protagonista, ainda mais impecáveis no papel.
Nessa bem sucedida continuação, Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) estão negociando seu divórcio devido ao clima de distância do casal. Cláudio vai morar com seu amigo, um advogado interpretado por Cássio Gabus Mendes, descrito pelo próprio Cláudio como “solteirão convicto, mas não xiita a ponto de morar em um bordel”.
A troca de corpos se dá logo após uma tumultuada audiência pela separação e direitos materiais. Só que dessa vez, morar separado dificulta ainda mais a situação.
Para complicar ainda mais, Bia, a filha adolescente, anuncia que está grávida e irá se casar. Para completar, o pai do noivo é ninguém menos do que Chico Anysio, sempre genial na criação de personagens.
Por mais que pareça apenas uma oportunidade de altos lucros, já que o primeiro episódio levou 3 milhões e 600 mil pessoas aos cinemas (sendo a 22ª maior bilheteria do cinema nacional), garanto muitas gargalhadas para todos que assistirem, principalmente nas cenas de Tony Ramos, digamos, afeminado.
O humor brasileiro é sem dúvida um dos melhores do mundo. Só é muito mal aproveitado em programas em que ele é apenas um coadjuvante e a verdadeira estrela é a bunda.
Esse é o cenário de duas comédias brasileiras em cartaz atualmente, aproveitando o período de férias para atrair um bom público ao cinema.
O primeiro é A Mulher do Meu Amigo, de Cláudio Torres (diretor de Redentor), um filme de roteiro simples, até certo ponto previsível, mas capaz de fazer rir pelo bom elenco de atores, todos com tempo certo para o humor.
A trama gira em torno de dois casais de velhos amigos: o empresário Thales (Marcos Palmeira) e sua esposa e filha de seu patrão, a jovem dondoca Renata (Mariana Ximenes) e Rui (Otávio Muller, excelente comediante) com a sonsinha Pamela (Maria Luísa Mendonça). Como o nome sugere, os casais acabam se envolvendo um com o outro, após Thales decidir que irá abandonar a empresa (comandada por Antônio Fagundes) para dedicar mais tempo a seu casamento.
Na prática, o filme pega carona no sucesso da Rede Globo Toma Lá Dá Cá, sendo uma espécie de “como tudo começou”.
Outra comédia brasileira, lançada esta semana, é Se Eu Fosse Você 2, que mantém o mesmo diretor, Daniel Filho, e o mesmo casal protagonista, ainda mais impecáveis no papel.
Nessa bem sucedida continuação, Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) estão negociando seu divórcio devido ao clima de distância do casal. Cláudio vai morar com seu amigo, um advogado interpretado por Cássio Gabus Mendes, descrito pelo próprio Cláudio como “solteirão convicto, mas não xiita a ponto de morar em um bordel”.
A troca de corpos se dá logo após uma tumultuada audiência pela separação e direitos materiais. Só que dessa vez, morar separado dificulta ainda mais a situação.
Para complicar ainda mais, Bia, a filha adolescente, anuncia que está grávida e irá se casar. Para completar, o pai do noivo é ninguém menos do que Chico Anysio, sempre genial na criação de personagens.
Por mais que pareça apenas uma oportunidade de altos lucros, já que o primeiro episódio levou 3 milhões e 600 mil pessoas aos cinemas (sendo a 22ª maior bilheteria do cinema nacional), garanto muitas gargalhadas para todos que assistirem, principalmente nas cenas de Tony Ramos, digamos, afeminado.
O humor brasileiro é sem dúvida um dos melhores do mundo. Só é muito mal aproveitado em programas em que ele é apenas um coadjuvante e a verdadeira estrela é a bunda.
Heitor Mário Freddo
2 comentários:
O humor como gênero cinema brasileiro é muito bom. Temos excelentes atores, ótimos diretores... Basta que surja uma boa idéia para que uma boa produção comece. O resto nós temos.
uahauhaah
To louca para assistir a ambos os filmes!
Amo o humor brasileiro, e diferente do que muitos pensam o cinema nacional está repleto de grandes sucesso de bilheteria e produções realmente boas!
Beijos
Cá Reis
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