segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A morte lhe cai bem


"O presidente norte-americano George W. Bush está em Chicago para discursar para o empresariado local. Uma multidão indignada o recepciona com uma manifestação contra a guerra. Os seguranças e policiais se esforçam para conter a situação. Mas, com seu discurso concluído, Bush insiste em encontrar seus partidários na recepção do hotel onde está hospedado. De repente começa um tiroteio e o presidente é atingido. Um pandemônio se instala e Bush é levado às pressas para o hospital, onde morre 5 horas depois*".
Esta é a sinopse de A Morte de George W. Bush (Death of a President), uma produção inglesa lançada em 2006. O filme, inicialmente, seria veiculado apenas na televisão, mas fez tanto sucesso que foi parar nos cinemas e chegou a ganhar o prêmio de Melhor Filme no Festival de Toronto. De deixar Michael Moore verde de inveja, o longa é uma mistura de ficção com documentário e se passa alguns anos após a morte do presidente. Provoca de forma inteligente a sociedade norte-americana, sua coleção de presidentes assassinados e seus preconceitos - se você acha que entre os principais suspeitos estão um mulçumano e um negro, parabéns, você acertou!
Pessoas e momentos reais são costurados genialmente às cenas e aos personagens através de um ótimo roteiro. Os atores (todos desconhecidos) representam muito bem seus papéis, conseguindo trazer a veracidade necessária para essa história. Eles são os envolvidos no crime, dos policiais aos acusados, e aparecem no decorrer do filme para relatar os acontecimentos, suas experiências e suspeitas, num formato entrevista/depoimento que ajuda a desdobrar as investigações em busca do herói, quero dizer, assassino.


*Sinopse copiada do site www.adorocinema.com


Patrícia Vergili

2 comentários:

Imprensa Marrom e Cia disse...

Devo dizer: a morte lhe cai MUITO bem.

Cá Reis

Imprensa Marrom e Cia disse...

Muito interessante (o filme e principalmente a morte)

hahaha

Mas o interessante é que, fosse essa história real, a história seria totalmente recontada.

Bush talvez não saísse do país como o demônio que sairá. Ainda dá tempo. A Morte lhe cai bem, literalmente.

Heitor Mário Freddo