
Depois de anos engavetados nos arquivos da Rede Globo, o quarteto mais famoso do cinema nacional (e dono das maiores bilheterias já vistas até hoje) ganham finalmente uma edição definitiva de todos os seus 39 filmes em DVD.
A Europa filmes lançou a coleção Os Trapalhões, com lançamento inédito dos humoristas Renato Aragão (Didi Mocó), Dedé Santana, Mussum e Zacarias.
A coletânea se destaca por apresentar desde os mais antigos clássicos da trupe, como O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977), O Cinderelo Trapalhão (1979), Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987), até os mais recentes, como Simão, o Fantasma Trapalhão (1998) e O Trapalhão e a Luz Azul (1999), esses dois já sem os impagáveis Zacarias e Mussum, falecidos em 1990 e 1994, respectivamente.
A cada mês serão lançados 5 DVDs, com o preço de R$ 14,90 cada um.
Outra curiosidade é o resgate dos filmes “pré-trapalhões” de Renato Aragão, como Bonga, o vagabundo (1969) e Dois na Lona (1967), este último em parceria com o lutador de vale tudo Ted Boy Marino.
Os Trapalhões se destacaram nas décadas de 70, 80 e 90 por satirizarem, com um humor simples e circense, as principais produções de Hollywood em seus filmes que tinham, em média, 5 milhões de expectadores. Entre as “adaptações”, estão O Mágico de Oz, Star Wars, Simbad, Robin Hood e Os Saltimbancos.
Para as novas gerações, a oportunidade é única de mostrar o período em que o humor brasileiro era um dos melhores do mundo. Pelo menos no quesito carisma, simpatia e bilheterias.
Sugiro aos jovens que apresentem o grupo às gerações que crescem acompanhando apenas desenhos violentos e riem com as baixarias de Zorra Total e Pânico na TV. A inocência faz muita falta no humor brasileiro.
Heitor Mário Freddo
5 comentários:
Aiii...óó...euu, particularmente nunca fui muito muito fã dops trapalhões.
Mas dizer que eles não sabiam fazer humor é calunia. Eles satirizavam com inocência, sem apelar pra biaxaria e excesso de palavrão.
Beijos,
Cá Reis
Haiuahiuha
só de lembrar dos Trapalhões já da vontade de rir.
Quando era criança, todo dia, na hora do almoço, não perdia um.
E os filmes então, sem comentários. Da época que dava vontade de assistir a Sessão da Tarde.
Ótimo post!
Já tava estranhando a falta de um texto dos Trapalhões!!!
hahahahahahahahahhaa
Era bacana mesmo...bons tempos aqueles....mas vamos fazer assim ó, quando vc completar a coleção a gente organiza um Especial, oq vc acha???
Beijos meu querido,
Patty
Faz falta mesmo... O humor ingênuo é sensacional, assim como inteligente. O agressivo e pornô não tá com nada. Que as novas gerações não os tenham como referências das suas infâncias.
Gráças a Deus (e principalmente à Júlia(, minha coleção está muito bem encamhinhada.
Hahahaha.
Voltei às minhas férias de infãncia: assistir a um filme dos Trapalhões por dia.
Antes, no velho vhs comprado de locadoras ou gravado da televisão e agora, como seus filmes merecem: em um ótimo DVD.
Heitor Mário Freddo
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