terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Os Adoráveis Trapalhões


Depois de anos engavetados nos arquivos da Rede Globo, o quarteto mais famoso do cinema nacional (e dono das maiores bilheterias já vistas até hoje) ganham finalmente uma edição definitiva de todos os seus 39 filmes em DVD.

A Europa filmes lançou a coleção Os Trapalhões, com lançamento inédito dos humoristas Renato Aragão (Didi Mocó), Dedé Santana, Mussum e Zacarias.

A coletânea se destaca por apresentar desde os mais antigos clássicos da trupe, como O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977), O Cinderelo Trapalhão (1979), Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987), até os mais recentes, como Simão, o Fantasma Trapalhão (1998) e O Trapalhão e a Luz Azul (1999), esses dois já sem os impagáveis Zacarias e Mussum, falecidos em 1990 e 1994, respectivamente.

A cada mês serão lançados 5 DVDs, com o preço de R$ 14,90 cada um.

Outra curiosidade é o resgate dos filmes “pré-trapalhões” de Renato Aragão, como Bonga, o vagabundo (1969) e Dois na Lona (1967), este último em parceria com o lutador de vale tudo Ted Boy Marino.

Os Trapalhões se destacaram nas décadas de 70, 80 e 90 por satirizarem, com um humor simples e circense, as principais produções de Hollywood em seus filmes que tinham, em média, 5 milhões de expectadores. Entre as “adaptações”, estão O Mágico de Oz, Star Wars, Simbad, Robin Hood e Os Saltimbancos.

Para as novas gerações, a oportunidade é única de mostrar o período em que o humor brasileiro era um dos melhores do mundo. Pelo menos no quesito carisma, simpatia e bilheterias.

Sugiro aos jovens que apresentem o grupo às gerações que crescem acompanhando apenas desenhos violentos e riem com as baixarias de Zorra Total e Pânico na TV. A inocência faz muita falta no humor brasileiro.

Heitor Mário Freddo

5 comentários:

Imprensa Marrom e Cia disse...

Aiii...óó...euu, particularmente nunca fui muito muito fã dops trapalhões.
Mas dizer que eles não sabiam fazer humor é calunia. Eles satirizavam com inocência, sem apelar pra biaxaria e excesso de palavrão.

Beijos,

Cá Reis

Anônimo disse...

Haiuahiuha
só de lembrar dos Trapalhões já da vontade de rir.
Quando era criança, todo dia, na hora do almoço, não perdia um.
E os filmes então, sem comentários. Da época que dava vontade de assistir a Sessão da Tarde.
Ótimo post!

Unknown disse...

Já tava estranhando a falta de um texto dos Trapalhões!!!
hahahahahahahahahhaa
Era bacana mesmo...bons tempos aqueles....mas vamos fazer assim ó, quando vc completar a coleção a gente organiza um Especial, oq vc acha???
Beijos meu querido,

Patty

Eric Rocha disse...

Faz falta mesmo... O humor ingênuo é sensacional, assim como inteligente. O agressivo e pornô não tá com nada. Que as novas gerações não os tenham como referências das suas infâncias.

Imprensa Marrom e Cia disse...

Gráças a Deus (e principalmente à Júlia(, minha coleção está muito bem encamhinhada.

Hahahaha.

Voltei às minhas férias de infãncia: assistir a um filme dos Trapalhões por dia.

Antes, no velho vhs comprado de locadoras ou gravado da televisão e agora, como seus filmes merecem: em um ótimo DVD.

Heitor Mário Freddo