Crente de que irá morrer em breve, o cantor Michael Jackson pretende fazer as pazes com uma das maiores lendas da música (e com quem qualquer um faria de tudo para ter amizade): Paul McCartney.
Em tratamento, segundo ele mesmo, de uma grave doença pulmonar, o astro pop já escreveu seu testamento e nele deixa para McCartney os direitos autorais das músicas dos Beatles, ou seja, sua própria obra.
Isso porque em 1985, Michael Jackson, no auge da sua carreira, pagou US$ 47,5 milhões para ser dono das obras de John, Paul, George e Ringo, motivo que levou os então três integrantes vivos a odiarem Michael.
Imaginem o lucro que cada pedido de regravação não rendeu para seu dono, assim como o uso dessas obras em trilhas sonoras (como o musical Across the universe) e na própria venda de CDs.
Não é a toa que Paul e Ringo continuam suas carreiras a todo vapor, caminho também seguido por Harrison até sua morte.
Vale lembrar que na década de 80, McCartney e Jackson gravaram duas músicas juntos: Say, say, say e The Girl is Mine.
Não seria esse anúncio uma forma de retomar o dueto que tanto alavancou a carreira do astro pop? Ou será mesmo verdade que estamos diante de um ídolo mundial que agoniza em praça pública? Depois do mundo ter raiva e dúvidas de seu caráter (possivelmente) pedófilo, Michael Jackson pode estar tanto querendo chamar holofotes quando se despedindo de seus fãs e amigos.
O fato é que depois de tanto “diz-que-diz”, Michael vai “abrir mão da garota” que sempre pertenceu ao mauricinho de Liverpool. Trate-a com muito carinho, pois ela é muito importante para todos nós.
Heitor Mário Freddo
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