“Eles terão de encontrar outra pessoa para fazer o próximo plano econômico”, é o que afirma o policial da charge acima, publicada na edição de hoje do jornal americano New York Post. O desenho mostra um macaco sendo assassinado, numa referência nada disfarçada ao presidente americano Barack Obama, o primeiro negro a assumir o cargo na história.
O pior, acreditem, é que o editor chefe do periódico encontrou uma explicação: "O cartoon é uma paródia clara de um evento atual, ou seja, a morte a tiros de um chimpanzé violento em Connecticut". Ele se referia a um caso em que um chimpanzé de estimação foi sacrificado após atacar uma mulher que foi visitar sua dona. A mulher foi atacada quando saia do seu carro e perdeu muito sangue devido a golpes à sua cabeça. Ela está em estado grave no hospital de Stamford.O animal chamava-se Travis, tinha 15 anos e 90 quilos.
Por si só, parodiar a história já seria de um mal gosto tremendo e politicamente incorreto, algo não raro de encontrarmos. Mas a associação com o presidente americano, em uma das mais nojentas considerações racistas – chamar um negro de macaco – ultrapassa qualquer limite de tolerável.
A eleição de Obama trouxe uma esperança em todo mundo, não tanto por seus pacotes econômicos ou promessas de política de boa vizinhança, mas em acreditar que o povo da maior potência mundial esteja mais humano, deixando de lado os preconceitos raciais e, em breve, de classe.
Obama foi eleito para um governo de coalizão, e mesmo seus opositores comemoram os rumos que a história está tomando.
O principal temor, porém, era uma possível repressão armada por parte da ala conservadora/racista do país, temendo-se, inclusive, um atentado contra o presidente. Aparentemente, o medo estava superado, até que a imprensa, formadora de opinião, retoma a questão.
Para alguns críticos, o cartoon defende, implicitamente, que Obama deveria seguir o mesmo exemplo do chimpanzé e ser sacrificado. A tese é um tanto conspiratória, mas não diminui o fato de que não há dúvidas nenhuma: a alusão é evidente. Ao menos que o macaco Travis estivesse planejando um pacote econômico, não há qualquer explicação plausível.
O poder da imprensa é muito forte, sobretudo um jornal tradicional como o New York Post. A publicação, além de irresponsável, e de demonstrar claramente o que pensa esse lado da imprensa, deveria ser condenada. No mínimo com o boicote público.
O pior, acreditem, é que o editor chefe do periódico encontrou uma explicação: "O cartoon é uma paródia clara de um evento atual, ou seja, a morte a tiros de um chimpanzé violento em Connecticut". Ele se referia a um caso em que um chimpanzé de estimação foi sacrificado após atacar uma mulher que foi visitar sua dona. A mulher foi atacada quando saia do seu carro e perdeu muito sangue devido a golpes à sua cabeça. Ela está em estado grave no hospital de Stamford.O animal chamava-se Travis, tinha 15 anos e 90 quilos.
Por si só, parodiar a história já seria de um mal gosto tremendo e politicamente incorreto, algo não raro de encontrarmos. Mas a associação com o presidente americano, em uma das mais nojentas considerações racistas – chamar um negro de macaco – ultrapassa qualquer limite de tolerável.
A eleição de Obama trouxe uma esperança em todo mundo, não tanto por seus pacotes econômicos ou promessas de política de boa vizinhança, mas em acreditar que o povo da maior potência mundial esteja mais humano, deixando de lado os preconceitos raciais e, em breve, de classe.
Obama foi eleito para um governo de coalizão, e mesmo seus opositores comemoram os rumos que a história está tomando.
O principal temor, porém, era uma possível repressão armada por parte da ala conservadora/racista do país, temendo-se, inclusive, um atentado contra o presidente. Aparentemente, o medo estava superado, até que a imprensa, formadora de opinião, retoma a questão.
Para alguns críticos, o cartoon defende, implicitamente, que Obama deveria seguir o mesmo exemplo do chimpanzé e ser sacrificado. A tese é um tanto conspiratória, mas não diminui o fato de que não há dúvidas nenhuma: a alusão é evidente. Ao menos que o macaco Travis estivesse planejando um pacote econômico, não há qualquer explicação plausível.
O poder da imprensa é muito forte, sobretudo um jornal tradicional como o New York Post. A publicação, além de irresponsável, e de demonstrar claramente o que pensa esse lado da imprensa, deveria ser condenada. No mínimo com o boicote público.
Heitor Mário Freddo
Um comentário:
Puxa saco de Obama.
Realmente foi preconceituoso e extremamente desnecessaria essa charge.
E concordo que Obama trouxe a esperança de uma nação mais humanizada.
Beijos
Cá Reis
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