Os dois principais partidos de oposição do país, PSDB e DEM, protocolaram hoje uma representação no Tribunal Superior Eleitoral contra o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff, acusando-os de utilizarem o encontro com os novos prefeitos, realizado nos dias 10 e 11 de fevereiro, como um palanque para as eleições de 2010. Notícia 1.
O Governador de São Paulo, José Serra, em um encontro que reuniu prefeitos e secretários de saúde de 523 municípios paulistas, criticou o presidente Lula, acusando-o de “piratear” obras de sua gestão, como se fossem realizações federais. "70% dos investimentos [da administração pública] não são feitos pelo governo federal. São feitos pelos Estados e municípios. As vezes não é o que parece, por causa de toda a propaganda. É importante que a população saiba quem está fazendo a obra ", afirmou. Notícia 2.
O mais curioso é que ambas as coisas ocorreram no mesmo dia, praticamente ao mesmo tempo. Por um lado, a cúpula dos partidos que articulam a possível candidatura de Serra à presidência cobravam do Governo e do PT a ética que rege (ou deveria reger) os cenários eleitorais, na qual a campanha antes da hora é extremamente proibida. Os tucanos chegaram a afirmar que isso seria uma propaganda subliminar. Enquanto isso, seu homem forte fazia um trabalho de “fortalecimento de bases”, tentando garantir que São Paulo, seu reduto político, confirme a preferência por sua campanha. A melhor forma de conseguir vencer no maior colégio eleitoral do país é estreitar relações com os prefeitos, que serão cabos eleitorais em suas cidades.
Não tenha dúvidas, também, que é questão de tempo para o PT paulista entrar com o mesmo pedido, nos mesmos moldes, ao TSE. Ou seja, a cara de pau está escancarada.
Ambos utilizaram a mesma estratégia, extremamente simples, de iniciar a campanha com a formação dos “companheiros unidos”. Embora a plateia não seja propriamente de eleitores, mas sim de políticos que escolherão o candidato que mais atenderem seus interesses, não há dúvida de que seja campanha.
Se o TSE mantiver o mínimo de coerência, irá punir ambos. Caso contrário, irá ratificar algo que já não é novidade nas campanhas brasileiras.
O Governador de São Paulo, José Serra, em um encontro que reuniu prefeitos e secretários de saúde de 523 municípios paulistas, criticou o presidente Lula, acusando-o de “piratear” obras de sua gestão, como se fossem realizações federais. "70% dos investimentos [da administração pública] não são feitos pelo governo federal. São feitos pelos Estados e municípios. As vezes não é o que parece, por causa de toda a propaganda. É importante que a população saiba quem está fazendo a obra ", afirmou. Notícia 2.
O mais curioso é que ambas as coisas ocorreram no mesmo dia, praticamente ao mesmo tempo. Por um lado, a cúpula dos partidos que articulam a possível candidatura de Serra à presidência cobravam do Governo e do PT a ética que rege (ou deveria reger) os cenários eleitorais, na qual a campanha antes da hora é extremamente proibida. Os tucanos chegaram a afirmar que isso seria uma propaganda subliminar. Enquanto isso, seu homem forte fazia um trabalho de “fortalecimento de bases”, tentando garantir que São Paulo, seu reduto político, confirme a preferência por sua campanha. A melhor forma de conseguir vencer no maior colégio eleitoral do país é estreitar relações com os prefeitos, que serão cabos eleitorais em suas cidades.
Não tenha dúvidas, também, que é questão de tempo para o PT paulista entrar com o mesmo pedido, nos mesmos moldes, ao TSE. Ou seja, a cara de pau está escancarada.
Ambos utilizaram a mesma estratégia, extremamente simples, de iniciar a campanha com a formação dos “companheiros unidos”. Embora a plateia não seja propriamente de eleitores, mas sim de políticos que escolherão o candidato que mais atenderem seus interesses, não há dúvida de que seja campanha.
Se o TSE mantiver o mínimo de coerência, irá punir ambos. Caso contrário, irá ratificar algo que já não é novidade nas campanhas brasileiras.
Foto - Os três protagonistas da campanha para 2010; eles brigam, mas se amam.
Heitor Mário Freddo
Um comentário:
Esta foto é emblemática. Isso mostra que a política, antes das manifestações democráticas, é um grande jogo de cenas... Verdadeiras ou demagógicas!
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