
A vida de artistas é algo bastante complexo, alguns ganham trocados e tantam sobreviver da maneira que podem, outros ganham as pencas sem precisar fazer muito esforço, mas é claro que há uma explicação por trás disto, há sempre um conceito sofisticado que defende o artista e o torna ainda mais genial (pelo menos para alguns críticos).
Mesmo com a crise financeira pesando no bolso, o artista plástico Damien Hirst consegue lucrar quantias absurdas com suas obras. Famoso por expor animais mortos mergulhados em formol, Hirst sequer faz suas próprias obras, encomenda com seus contatos, seus desejos mais surreais e eles chegam prontos para o artísta batizá-los com nomes que nos fazem pensar por horas sem entender nada. A obra The Kingdom ( O Reino) consiste em um tubarão mergulhado em formol, em um pequeno tanque, e foi vendida por US$17,2 milhões. Em outra obra chamada The Golden Calf ( O Bezerro de Ouro) um bezerro de 18 meses mergulhado em formol, com chifres, e cascos de ouro de 18 quilates, em um tanque de mármore, foi vendida por US$16 milhões.
É algo chocante o primeiro contato com uma obra de Hirst, mas quando analisada parece uma bobagem sem tamanho. Cada um explica a obra de um jeito, e ninguem chega a uma conclusão do que significam aqueles animais mortos expostos. Seria Hirst um novo Andy Warhol? Ainda não vejo algo de valor em suas obras milionárias, e Hirst está longe de ser genial, porém ele propoem um questionamento do que é a arte, e quanto vale a arte.
Marcel Duchamp quando já era aclamado pelos críticos apresentou um penico que encontrou em um lixão, e assinou como R.Mutt, e disse que este era um amigo dele que fazia obras geniais, logo este pedaço de lixo começou a valer uma fortuna. Depois explicou a todos o que realmente aconteceu e mostrou aos críticos como eles são facilmente influenciados. Resta aos espectadores de artes em geral, tirarem suas proprias conclusões sobre uma obra.
Bruno Furlanetti
Um comentário:
Já dizia os filósofos populares, gosto é gosto...Prefiro dizer arte é arte...quem entende e quem não entende? é tão relativo e amplo, não é mesmo?!
Ser artista é ter uma filosofia, que nem sempre pode ser compreendida...ou interpretada da forma correta...
Beijos!
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