
Dizem que escrever é 1% de inspiração e 99% de transpiração. Bom...me tiraram o maldito 1% e agora parece que nenhum texto faz sentido. Acontece que eu sou insistente e teimosa, e, ficando bom, ou não, este texto vai “ao ar”.
Não, não virou o Blog da Tia Karen, o fato é que minha crise de criatividade tem muito a ver com o tema que eu escolhi para retratar hoje.
Será que o mundo também vive uma crise de criatividade?
Sabemos que hoje tudo gira em torno da tal crise econômica mundial. Digo tal, não por que ela seja de pouca importância, mas porque grande parte das pessoas que tanto falam sobre ela, nem sequer sabem do que se trata, como começou, ou mesmo o que representa para o mundo.
De qualquer forma, economistas, esclarecidos e não esclarecidos discutem isso no café da manhã, na sala de aula, no trabalho ou num passeio ao shopping.
- Olha que bonito este vestido, Maricota!
- É sim Carlotina, mas está muito caro e com a crise...”sacomé”!
Por favor, não me entendam mal, não estou desmerecendo o conhecimento popular, para mim, quem mais conhece a crise é povo, afinal, não creio que esteja faltando açúcar no cafezinho do Obama.
Ooops, acabei divagando e me perdi do tema do texto. Já volto para ele, mãe!
Como eu dizia, com crise econômica ou sem ela, a crise da qual me refiro não sai de pauta. Talvez por que ela tenha começado muito antes dessa outra, ou talvez por que, se ater apenas à política e economia seja maçante e exaustivo.
O fato é que, quando se fala em grandes gênios, seja na música, pintura, poesia, escrita ou teatro, não se vê nomes de atualmente.Os grandes se perderam alguns anos, décadas, séculos, e até milênios atrás.
Seja Bach ou Freddy Mercury, a música de atualmente, é pautada pela viabilidade comercial e não pela qualidade. Seja Picasso, Da Vinci ou Anita Malfatti, os pintores de hoje estão em escolinhas, praças e algumas poucas mostras de arte. Seja Wilde, Pessoa ou Meirelles, os poetas de hoje já não têm tanto brilho. De Homero à Shakespeare, chegando à Assis, a essência da literatura se espalhou pelo o mundo dos Best Sellers. Das Rãs de Aristófanes à ausência de som de Chaplin, as peças e filmes de hoje, sempre remontam alguma outra, “na natureza nada se cria, tudo se transforma”, pelo jeito, não só na natureza.
Mas será que isso significa incompetência ou, simplesmente caracteriza uma mudança de conceitos?
Afinal, parece que o que era bom antigamente, se tornou superior, até mesmo inalcançável. A genialidade de Beethoven é única e surpreendente, mas a existência dele, não diminui em nada a, também genial, composição de Chopin. Ambos são únicos e extraordinários, mas saber que algo tão sublime foi criado, não renega a livre criação atual. Parece que ninguém se sente bom o bastante para competir com quem se tornou grande.
Logo, geniais são aqueles antigos, perfeitos pela obra que criaram. Os atuais são apenas consumíveis, leitura de atualidade, música da moda, teatro apenas para rir. E logo se cria o conceito de crise criativa. Mas que conceito é esse?
Será que a arte está mesmo em decadência? Ou apenas as pessoas que criam tudo isso?
Será que a culpa é do artista ou do espectador?
As pessoas querem música de qualidade ou preferem se divertir ao som de uma música qualquer? O que é uma música qualquer?
Quem criou o conceito do que é bom ou ruim para se ouvir?
O que é eletrônico não se compara ao manual? Cantar à capela como os cantos gregorianos, ou ser acompanhado por percussão, bateria, guitarra e baixo torna a qualidade da música diferente?
Ler um texto da revista Rolling Stone, um post do Imprensa Marrom, uma matéria da Tititi, um livro do Paulo Coelho ou a Divina Comédia do Dante Alighieri, diferencia o leitor? Ou ser apenas leitor basta?
Quem criou todas essas dúvidas? Quem criou, ou, quem é capaz de criar todas as respostas?
Quem acompanhou o raciocínio? Quem desistiu na metade do texto? Quem não entendeu nada? Quem entendeu e se identificou com tudo?
Quem quer me xingar por que não agüenta mais tantas perguntas? Quem quer me xingar por que não consegue encontrar as respostas?
Será que um texto basta para responder? Uma conclusãozinha de 10 linhas? Ou será que as dúvidas surreais, tão grandes quanto as reais, não podem ser respondidas generalizadamente?
Bom, sinto dizer, mas não vou responder!
Eu não sou louca! Já viram quantas perguntas? Perderia a noite toda respondendo questões, que nem sequer existiam antes da minha crise criativa.
Mas posso garantir que pensar nunca é demais, questionar, tampouco. Responder nem sempre é o ponto chave da questão. Muitas vezes é preciso apenas desconfiar, duvidar, mostrar que não aceitamos tudo aquilo que nos oferecem, mesmo que recebamos criticas.
Eu não tenho medo de ser criticada, e você?
Não, não virou o Blog da Tia Karen, o fato é que minha crise de criatividade tem muito a ver com o tema que eu escolhi para retratar hoje.
Será que o mundo também vive uma crise de criatividade?
Sabemos que hoje tudo gira em torno da tal crise econômica mundial. Digo tal, não por que ela seja de pouca importância, mas porque grande parte das pessoas que tanto falam sobre ela, nem sequer sabem do que se trata, como começou, ou mesmo o que representa para o mundo.
De qualquer forma, economistas, esclarecidos e não esclarecidos discutem isso no café da manhã, na sala de aula, no trabalho ou num passeio ao shopping.
- Olha que bonito este vestido, Maricota!
- É sim Carlotina, mas está muito caro e com a crise...”sacomé”!
Por favor, não me entendam mal, não estou desmerecendo o conhecimento popular, para mim, quem mais conhece a crise é povo, afinal, não creio que esteja faltando açúcar no cafezinho do Obama.
Ooops, acabei divagando e me perdi do tema do texto. Já volto para ele, mãe!
Como eu dizia, com crise econômica ou sem ela, a crise da qual me refiro não sai de pauta. Talvez por que ela tenha começado muito antes dessa outra, ou talvez por que, se ater apenas à política e economia seja maçante e exaustivo.
O fato é que, quando se fala em grandes gênios, seja na música, pintura, poesia, escrita ou teatro, não se vê nomes de atualmente.Os grandes se perderam alguns anos, décadas, séculos, e até milênios atrás.
Seja Bach ou Freddy Mercury, a música de atualmente, é pautada pela viabilidade comercial e não pela qualidade. Seja Picasso, Da Vinci ou Anita Malfatti, os pintores de hoje estão em escolinhas, praças e algumas poucas mostras de arte. Seja Wilde, Pessoa ou Meirelles, os poetas de hoje já não têm tanto brilho. De Homero à Shakespeare, chegando à Assis, a essência da literatura se espalhou pelo o mundo dos Best Sellers. Das Rãs de Aristófanes à ausência de som de Chaplin, as peças e filmes de hoje, sempre remontam alguma outra, “na natureza nada se cria, tudo se transforma”, pelo jeito, não só na natureza.
Mas será que isso significa incompetência ou, simplesmente caracteriza uma mudança de conceitos?
Afinal, parece que o que era bom antigamente, se tornou superior, até mesmo inalcançável. A genialidade de Beethoven é única e surpreendente, mas a existência dele, não diminui em nada a, também genial, composição de Chopin. Ambos são únicos e extraordinários, mas saber que algo tão sublime foi criado, não renega a livre criação atual. Parece que ninguém se sente bom o bastante para competir com quem se tornou grande.
Logo, geniais são aqueles antigos, perfeitos pela obra que criaram. Os atuais são apenas consumíveis, leitura de atualidade, música da moda, teatro apenas para rir. E logo se cria o conceito de crise criativa. Mas que conceito é esse?
Será que a arte está mesmo em decadência? Ou apenas as pessoas que criam tudo isso?
Será que a culpa é do artista ou do espectador?
As pessoas querem música de qualidade ou preferem se divertir ao som de uma música qualquer? O que é uma música qualquer?
Quem criou o conceito do que é bom ou ruim para se ouvir?
O que é eletrônico não se compara ao manual? Cantar à capela como os cantos gregorianos, ou ser acompanhado por percussão, bateria, guitarra e baixo torna a qualidade da música diferente?
Ler um texto da revista Rolling Stone, um post do Imprensa Marrom, uma matéria da Tititi, um livro do Paulo Coelho ou a Divina Comédia do Dante Alighieri, diferencia o leitor? Ou ser apenas leitor basta?
Quem criou todas essas dúvidas? Quem criou, ou, quem é capaz de criar todas as respostas?
Quem acompanhou o raciocínio? Quem desistiu na metade do texto? Quem não entendeu nada? Quem entendeu e se identificou com tudo?
Quem quer me xingar por que não agüenta mais tantas perguntas? Quem quer me xingar por que não consegue encontrar as respostas?
Será que um texto basta para responder? Uma conclusãozinha de 10 linhas? Ou será que as dúvidas surreais, tão grandes quanto as reais, não podem ser respondidas generalizadamente?
Bom, sinto dizer, mas não vou responder!
Eu não sou louca! Já viram quantas perguntas? Perderia a noite toda respondendo questões, que nem sequer existiam antes da minha crise criativa.
Mas posso garantir que pensar nunca é demais, questionar, tampouco. Responder nem sempre é o ponto chave da questão. Muitas vezes é preciso apenas desconfiar, duvidar, mostrar que não aceitamos tudo aquilo que nos oferecem, mesmo que recebamos criticas.
Eu não tenho medo de ser criticada, e você?
Carina Reis
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