
Meus caros: andando pelas ruas taciturnas de hoje em dia não vemos mais chapeis brancos, cartolas e violões, um bom charuto e uma cerveja gelada marca Serra Malte.
Não temos mais calçadas lotadas até as seis da manhã, com historias inusitadas e um garçom poeta.
Onde é que estão os integrantes da vida noturna? Da velha e boa boemia? Será que não agrada a mais ninguém fumar um cigarro com as mão no bolso e um uísque com duas pedras de gelo ao melhor estilo cascavel? Para continuar o texto conto com um sucinto empréstimo de Paulinho da Viola:
“Quem sou eu pra viver sem madrugada? Quem sou eu pra viver sem violão? Quem sou eu pra esquecer o que passei, nos tempos que andei com você no coração? Era grande o meu sofrer, mas eu amava! Arranjei um certo dia um violão que me ajudava. A cantar os versos que fiz pra você, posso até dizer: Eu era mais feliz. Mas depois do seu amor fiquei marcado. Sem viola e madrugada eu não vivo sossegado.”
Pois na madrugada, na vida boemia, não existe drogas, vícios alucinantes. No Maximo um pouquinho de malandragem bem humorada. Existe o amor de verdade, existe a bebida não para ser tomada a goladas, mas para ser apreciada com espuma: Dois dedos! Nossa sociedade a cada dia que passa, em que um boêmio morre, tem se tornado cada vez mais ensimesmada da maneira mais mesquinha e egoísta possível! Não pode fumar em bar! Que absurdo! Tudo bem não poder fumar em restaurantes, em lojas, shoppings, mercados, em alguns cafés, padarias, e no raio que o parta. Mas em bar não! Será que os “jovens” modernos só enxergam “gatinhas” e “vida loca” nos bares?
Nós gostamos é de mulher, de achar que sabemos tudo sobre cultura, de xingar o time alheio, de ver o sol nascer com um gosto de esperança no canto da boca. Nós gostamos é da boa e velha boemia. E como todo boêmio devo encerrar o texto com um trecho da musica “O mundo é um moinho” do grande mestre cartola:
“Ouça-me bem amor. Preste atenção. O mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho. Vai reduzir as ilusões a pó. Preste atenção querida. Em cada amor tu herdarás só o cinismo. Quando notares estás à beira do abismo. Abismo que cavastes com teus pés.”
Então, enquanto as palavras ficam eu vou logo ali, no bar mais próximo, para que eu possa ter, pelo menos mais um vez, mais uma noite de vida.
Não temos mais calçadas lotadas até as seis da manhã, com historias inusitadas e um garçom poeta.
Onde é que estão os integrantes da vida noturna? Da velha e boa boemia? Será que não agrada a mais ninguém fumar um cigarro com as mão no bolso e um uísque com duas pedras de gelo ao melhor estilo cascavel? Para continuar o texto conto com um sucinto empréstimo de Paulinho da Viola:
“Quem sou eu pra viver sem madrugada? Quem sou eu pra viver sem violão? Quem sou eu pra esquecer o que passei, nos tempos que andei com você no coração? Era grande o meu sofrer, mas eu amava! Arranjei um certo dia um violão que me ajudava. A cantar os versos que fiz pra você, posso até dizer: Eu era mais feliz. Mas depois do seu amor fiquei marcado. Sem viola e madrugada eu não vivo sossegado.”
Pois na madrugada, na vida boemia, não existe drogas, vícios alucinantes. No Maximo um pouquinho de malandragem bem humorada. Existe o amor de verdade, existe a bebida não para ser tomada a goladas, mas para ser apreciada com espuma: Dois dedos! Nossa sociedade a cada dia que passa, em que um boêmio morre, tem se tornado cada vez mais ensimesmada da maneira mais mesquinha e egoísta possível! Não pode fumar em bar! Que absurdo! Tudo bem não poder fumar em restaurantes, em lojas, shoppings, mercados, em alguns cafés, padarias, e no raio que o parta. Mas em bar não! Será que os “jovens” modernos só enxergam “gatinhas” e “vida loca” nos bares?
Nós gostamos é de mulher, de achar que sabemos tudo sobre cultura, de xingar o time alheio, de ver o sol nascer com um gosto de esperança no canto da boca. Nós gostamos é da boa e velha boemia. E como todo boêmio devo encerrar o texto com um trecho da musica “O mundo é um moinho” do grande mestre cartola:
“Ouça-me bem amor. Preste atenção. O mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho. Vai reduzir as ilusões a pó. Preste atenção querida. Em cada amor tu herdarás só o cinismo. Quando notares estás à beira do abismo. Abismo que cavastes com teus pés.”
Então, enquanto as palavras ficam eu vou logo ali, no bar mais próximo, para que eu possa ter, pelo menos mais um vez, mais uma noite de vida.
Bruno Luporini Chiarotti
4 comentários:
Não sei o motivo (rs), mas quando li o primeiro parágrafo já sabia que era do Chip! Parabéns!!!
bjOK!
Sensacional mesmo.
Parabéns Bruno!!
Boa Chipp
tá fácil entre os melhores do blog
Assino embaixo, Fran!
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