quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Amor não só ao time!

Advogada de defesa

Antes de postar meu texto, gostaria de defender uma das minhas paixões. Na edição de hoje do Lance, o colunista Benjamin Back pesou a mão ao defender o Grêmio e seu técnico, Celso Roth. Não que o Grêmio não mereça ser reconhecido, afinal ele ainda está na disputa pelo título, e talvez vire o jogo e tome a vitória do São Paulo. Mas nessa tentativa, Back, desprezou os outros times. A mim, cabe defender o meu!
O cruzeiro pode não estar fazendo a melhor campanha possível, e sim, perdeu de times que estão na zona de rebaixamento. Quando joga fora de casa deixa a desejar e as vitórias estão concentradas nas mãos de Guilherme e Ramirez. Mas ainda assim o número de vitórias no Brasileirão é o mesmo que do São Paulo e do Grêmio e a raposa se equilibra entre os quatro primeiros, na tentativa de garantir sua vaga na libertadores.
O desempenho poderia ser melhor, mas não se pode criticar tanto assim um time, que ganhando ou perdendo, ainda faz o seu trabalho (e bem feito!).


Amor não só ao time

Estou longe de ser a pessoa mais indicada para falar de futebol. Nunca fui uma torcedora convicta e nem sequer sabia a quantas andava meu time. Mas nos últimos três meses, não só me atualizei sobre este assunto, como transformei toda a minha rotina, meu estilo de vida.
Quando você não perde um jogo do seu time, torce, chora, se emociona, vibra, pode ter certeza: o vírus do futebol atingiu o seu organismo. E agora? Como tirar? Feliz ou infelizmente este pequeno, grande vírus veio pra ficar. E o que resta? Aprender a viver com isso, controlar o choro nas derrotas e aproveitar a alegria nas vitórias.
Algum tempo atrás eu questionava o país, por esquecer os problemas e não prestar atenção às ações do governo em dia de jogo. Hoje compreendo um pouco o por quê de tudo isto. Mas, mesmo assim, ser torcedor não justifica a ausência de senso crítico da maioria da população.
Amor ao futebol deve estar aliado a amor à patria. E com isso, não esquecer que mesmo que seu time do coração tenha ganhado (ou perdido), um time maior que ele precisa de você, este time é o Brasil.
Nenhum torcedor convicto deixa seu time a mercê dos técnicos, das críticas da imprensa, ou de um jogador que não merece ser titular. Por que, então, deixamos o nosso país a mercê de políticos corruptos, violência e depredação?
Consciência política não está associada à pessoas sem vida própria e de certa forma, "chatas". É possível ser torcedor, ter uma vida social e mesmo assim não descuidar da nossa maior e melhor herança: Nossa pátria, Brasil!

Carina Reis

6 comentários:

Anônimo disse...

cidades param, população em transe quando ganham um campeonato, seja qual for...
mas nao sabem diferenciar o que é gostoso, no caso a uniao com os amigos pra assistir a uma final de campeonato, a bagunça que rola e logio a cerveja gelada, de fanatismo.
Sempre vemos nos telejornais casos de espancamentos, assassinatos, quebradeiras e destruicao por causa de uma vitoria ou uma derrota.
Sejamos francos, os clubes ganham horrores com esses campeonatos, o que levamos pro nosso bolso? nada...
a nao ser a satisfação de chegar pra um colega de trabalho e soltar aquelas piadinhas do tipo "que ganso" ou entao "firou freguês".
Adoro unir toda galera pra uma zona, mas faço minha zona consciente...
de maneira que me divirta e que nao prejudique nada nem ninguem...
Fanatismo é legal.. de maneira controlada (pode parecer uma redundancia, mas entenderam o que quis dizer... ou nao???)

Imprensa Marrom e Cia disse...

Carina mostrando que sabe tudo de bola!

Parabéns

PS: agora quero ver um comentário sobre Basquete

Heitor Mário Freddo

Imprensa Marrom e Cia disse...

uahauhauahuaha
Cretino!!!
Pode deixar, um dia terá um comentário sobre BASQUETE!

Beijo hectoor

Cá Reis

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Adorei!! E olha que nem gosto de futebol....
PS-> Não vejo a hora de ler o texto do basquete (hahahaha)

Unknown disse...

Adorei!! E olha que nem gosto de futebol....
PS-> Não vejo a hora de ler o texto do basquete (hahahaha)