Pelo terceiro ano consecutivo, o fim de 2008 apresenta atrasos absurdos nos aeroportos. Mais uma vez, enormes filas para embarque, horas na sala de espera para entrar nos aviões e muita paciência para levantar vôo.
E mais uma vez a imprensa ataca com toda sua voracidade a Infraero (órgão do governo federal que regula os aeroportos). Em todos os noticiários assistimos, lemos ou ouvimos que “Dos 507 vôos previstos até as 9h, 55 atrasaram e 38 foram cancelados”, como informa o G1, ou ainda o Estadão, que escreve “A maioria dos atrasos e dos cancelamentos era da empresa aérea Gol, com 22 vôos atrasados e sete cancelamentos, entre o total de 120 vôos previstos pela empresa. A TAM, com 152 vôos marcados, registrava nove vôos atrasados e quatro cancelamentos.”
Mas a imprensa não dá nenhum destaque (com exceção do jornal Folha de S. Paulo) ao principal motivo que tornou os aeroportos nesse inferno: a demissão e massa da GOL em plena época de Rush.
A empresa cujo slogan, acreditem, é Linhas Aéreas Inteligentes, teve a “brilhante” idéia de demitir 700 funcionários (100 só de Congonhas) das áreas de operação de equipamentos (manobra de aeronaves nos pátios, transporte de malas, e limpeza dos aviões).
Ou seja, quando um vôo da Gol atrasar, o motivo é porque um único funcionário provavelmente esteja fazendo a função de 5. Vale lembrar que a Varig está sendo operada também pela Gol, e a TAM apresenta até agora atrasos considerados normais.
A imprensa, porém, diz apenas que “mais uma vez, viajar de avião está se tornando um problema”, retorna a discussão se “Congonhas tem condição de abrigar tantos vôos?” e lembra que a responsabilidade é do governo Federal. Mas informar que a Gol fez demissão em massa no momento em que mais se viaja de avião quase ninguém fala.
Primeiro porque não se pode perder a chance de atacar o Governo Lula, ainda mais nesse momento de tamanha popularidade. Depois porque a Gol é a nova força da aviação civil e, conseqüentemente, a que mais investe em publicidade.
E como o brasileiro se contenta com meia informação, falar sobre as demissões da Gol é perda de tempo. Cenário perfeito para uma manipulação de informação.
Heitor Mário Freddo
E mais uma vez a imprensa ataca com toda sua voracidade a Infraero (órgão do governo federal que regula os aeroportos). Em todos os noticiários assistimos, lemos ou ouvimos que “Dos 507 vôos previstos até as 9h, 55 atrasaram e 38 foram cancelados”, como informa o G1, ou ainda o Estadão, que escreve “A maioria dos atrasos e dos cancelamentos era da empresa aérea Gol, com 22 vôos atrasados e sete cancelamentos, entre o total de 120 vôos previstos pela empresa. A TAM, com 152 vôos marcados, registrava nove vôos atrasados e quatro cancelamentos.”
Mas a imprensa não dá nenhum destaque (com exceção do jornal Folha de S. Paulo) ao principal motivo que tornou os aeroportos nesse inferno: a demissão e massa da GOL em plena época de Rush.
A empresa cujo slogan, acreditem, é Linhas Aéreas Inteligentes, teve a “brilhante” idéia de demitir 700 funcionários (100 só de Congonhas) das áreas de operação de equipamentos (manobra de aeronaves nos pátios, transporte de malas, e limpeza dos aviões).
Ou seja, quando um vôo da Gol atrasar, o motivo é porque um único funcionário provavelmente esteja fazendo a função de 5. Vale lembrar que a Varig está sendo operada também pela Gol, e a TAM apresenta até agora atrasos considerados normais.
A imprensa, porém, diz apenas que “mais uma vez, viajar de avião está se tornando um problema”, retorna a discussão se “Congonhas tem condição de abrigar tantos vôos?” e lembra que a responsabilidade é do governo Federal. Mas informar que a Gol fez demissão em massa no momento em que mais se viaja de avião quase ninguém fala.
Primeiro porque não se pode perder a chance de atacar o Governo Lula, ainda mais nesse momento de tamanha popularidade. Depois porque a Gol é a nova força da aviação civil e, conseqüentemente, a que mais investe em publicidade.
E como o brasileiro se contenta com meia informação, falar sobre as demissões da Gol é perda de tempo. Cenário perfeito para uma manipulação de informação.
Heitor Mário Freddo
3 comentários:
A velha questão da esfera na privada na imprensa. Certamente aí tem relações da própria Gol com os meios de comunicação, o que impediu a publicação desse fato. Lamentável, isso contribui, e muito (cléo!), para um jornalismo mentiroso.
Eric Rocha
Sempre lamentável a manipulação.
Dinheiro e poder mandam em tudo.
Triste, mas verdadeiro.
Heitor, como sempre defendendo um tiquinho o Lula...uahauah...to brincando!!
Beijos,
Cá Reis
a culpa é de quem???
Portal Meio Aéreo
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