
Com 38 longa metragens nas costas e aos 73 anos, o conceituadíssimo diretor americano Woody Allen divide opiniões em seu mais recente trabalho.
Famoso por filmar praticamente todos seus filmes em Nova York, Barcelona tornou-se o terceiro cenário diferente, após Paris e Londres. Mas nesse caso, o motivo é claro: a cidade de Barcelona financiou as gravações.
Para alguns, o filme merece críticas quanto à simplicidade de seu roteiro. O colunista Luis Fernando Veríssimo chegou a dizer, em sua coluna no Estadão, que imaginava Woody Allen escrevendo o roteiro, literalmente, nas coxas, sentado em uma cama de hotel qualquer.
Mas ninguém contesta a leveza como o filme é conduzido, sendo literalmente um prazer assisti-lo, mesmo quando estamos diante de um quase assassinato.
No filme, Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson, a nova musa do cineasta) embarcam numa aparentemente simples viagem de férias para a capital catalã.
As intenções são bastante distintas: Vicky, prestes a casar-se, prepara uma tese sobre o sentimento de nacionalismo na Cataluña e vai a campo pesquisá-lo. Já Cristina está mais livre do que nunca e pretende aproveitar a beleza do homem espanhol.
E o primeiro a se habilitar é o brucutu Juan Antônio (Javier Baden, o apavorante assassino de cabelo engomado de Onde os fracos não têm vez), que numa cantada nada convencional consegue levar a dupla para um hotel onde suas intenções eram fazer sexo com ambas ao mesmo tempo. Cristina topa e Vicky “apenas a acompanha”.
Mais adiante, entra em cena o melhor do filme: a ex esposa do galã, Maria Elena. Interpretada por Penélope Cruz, para mim a melhor atriz da atualidade (tanto em talento quanto em carisma e beleza), a personagem por si só já valia o ingresso.
Neurótica, a mulher consegue uma forma de morar com Juan Antônio, mudando todo o rumo dos relacionamentos.
Completa o elenco Patrick Clarkson, noivo de Vicky que prepara uma surpresa nada bem vinda para ela.
Um excelente filme. Até porque um roteiro “nas coxas” de Woody Allen vale por 20 “perfeitos” de um Steven Spielberg.
Foto: Penélope Cruz, Woody Allen e Rebecca Hall
Heitor Mário Freddo
Famoso por filmar praticamente todos seus filmes em Nova York, Barcelona tornou-se o terceiro cenário diferente, após Paris e Londres. Mas nesse caso, o motivo é claro: a cidade de Barcelona financiou as gravações.
Para alguns, o filme merece críticas quanto à simplicidade de seu roteiro. O colunista Luis Fernando Veríssimo chegou a dizer, em sua coluna no Estadão, que imaginava Woody Allen escrevendo o roteiro, literalmente, nas coxas, sentado em uma cama de hotel qualquer.
Mas ninguém contesta a leveza como o filme é conduzido, sendo literalmente um prazer assisti-lo, mesmo quando estamos diante de um quase assassinato.
No filme, Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson, a nova musa do cineasta) embarcam numa aparentemente simples viagem de férias para a capital catalã.
As intenções são bastante distintas: Vicky, prestes a casar-se, prepara uma tese sobre o sentimento de nacionalismo na Cataluña e vai a campo pesquisá-lo. Já Cristina está mais livre do que nunca e pretende aproveitar a beleza do homem espanhol.
E o primeiro a se habilitar é o brucutu Juan Antônio (Javier Baden, o apavorante assassino de cabelo engomado de Onde os fracos não têm vez), que numa cantada nada convencional consegue levar a dupla para um hotel onde suas intenções eram fazer sexo com ambas ao mesmo tempo. Cristina topa e Vicky “apenas a acompanha”.
Mais adiante, entra em cena o melhor do filme: a ex esposa do galã, Maria Elena. Interpretada por Penélope Cruz, para mim a melhor atriz da atualidade (tanto em talento quanto em carisma e beleza), a personagem por si só já valia o ingresso.
Neurótica, a mulher consegue uma forma de morar com Juan Antônio, mudando todo o rumo dos relacionamentos.
Completa o elenco Patrick Clarkson, noivo de Vicky que prepara uma surpresa nada bem vinda para ela.
Um excelente filme. Até porque um roteiro “nas coxas” de Woody Allen vale por 20 “perfeitos” de um Steven Spielberg.
Foto: Penélope Cruz, Woody Allen e Rebecca Hall
Heitor Mário Freddo
4 comentários:
Já me recomendaram o filme... mas que maldade com Spielberg, Heitor! Hahuhuahuhua
Hahaha eu até gosto de alguns filmes dele, como Poltergeist e Prensa-me se for capaz. Mas os roteiros são muito fracos.
Heitor Mário Freddo
Woody Allen é demais!!!
Ainda não assisti esse filme, mas quero muito...
E você falando da Penélope Cruz não vale!!
Mas é totalmente imparical... hahaha
Tá bom!
Beijos
Heitor Mário Freddo
Postar um comentário