
A crise representa baixas em todos os setores e se espalha rapidamente pelos diversos ramos de atividade em todo o mundo que, interligados, desabam de mãos dadas.
A Walt Disney, uma forte representante do mercado cultural, está oferecendo pacotes de demissões voluntárias para 600 executivos na divisão doméstica de seus parques e resorts. O grupo afirma ser um esforço para reduzir os custos durante a turbulência atual e ainda admite que depois disso, demissões serão possíveis.
Outra gigante, a Sony planeja fechar uma de suas duas fábricas de aparelhos de TV no Japão, a medida tenta recuperar a quebrada divisão de eletrônicos, responsável pelo primeiro prejuízo operacional da empresa em 14 anos.
No setor automobilístico, a Fiat colocou 800 funcionários em férias coletivas. A produção da montadora de Betim (MG) caiu mais de 20% em relação ao começo de 2008. A companhia já havia concedido as mesmas férias a outros muitos operários entre dezembro e janeiro.
Dos mais luxuosos aos mais pobres, a desordem econômica global atinge também aos mais ínfimos e desumanos serviços. A reciclagem, representada pelos famosos “catadores de papel”, teve forte decadência no final do ano passado, deixando famílias brasileiras, antes já miseráveis, ainda mais afundadas. Como tentativa de amparo, o Governo Nacional promete liberar R$ 42 milhões aos catadores, o objetivo é a estruturação de locais e máquinas para melhor desenvolvimento da atividade.
Repetitivamente, as conseqüências revelam que a crise cresce em progressão geométrica, que raros países passaram longe dela e o trabalhador é quem “paga o pato”.
O texto deve ser minha última avaliação numérica das conseqüências da crise, isso devido ao assunto já ser constantemente previsto e debatido em qualquer veículo de comunicação e assim, pode ser entendido como cansativo. Porém é necessário, mais uma vez, chamar a atenção do governo para que mude sua forma de agir perante os acontecimentos atuais e trace planos realmente significativos em apoio à população.
Francisco Valle
4 comentários:
A marolinha virou uma bela tsunami... ou onda bem grande, para não se exagerado hehehe. Aqui em casa mesmo: queda de quase 50% em investimento na bolsa. Não tá fácil...
Hoje houve uma demissão em massa nas multinacionais em todo o mundo.
Situação mais grave desde o início da crise.
E não pare de falar a respeito não. Suas análises são muito boas.
Heitor Mário Freddo
Dica de Leitura: texto de João Moreira Salles na Piauí de janeiro sobre a fantástica quebra financeira da Islândia. Sensacional.
Você estava errado. cara de rico palhaço veja hoje em que colocação o Brasil esta em relação aos páises que não souberam enfretar a crise. Parabém pela equipe do Lula.
Agora é só esperar DILMA para 2010.
Fiododito
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