segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Mais e mais decadências pelo mundo

A cada dia que passa a crise se mostra mais presente na vida da população mundial. De classe alta ou baixa, as pessoas dificilmente estão conseguindo espaçar dos danos, que independente da forma em que afetam, só tendem a aumentar.
A crise representa baixas em todos os setores e se espalha rapidamente pelos diversos ramos de atividade em todo o mundo que, interligados, desabam de mãos dadas.
A Walt Disney, uma forte representante do mercado cultural, está oferecendo pacotes de demissões voluntárias para 600 executivos na divisão doméstica de seus parques e resorts. O grupo afirma ser um esforço para reduzir os custos durante a turbulência atual e ainda admite que depois disso, demissões serão possíveis.
Outra gigante, a Sony planeja fechar uma de suas duas fábricas de aparelhos de TV no Japão, a medida tenta recuperar a quebrada divisão de eletrônicos, responsável pelo primeiro prejuízo operacional da empresa em 14 anos.
No setor automobilístico, a Fiat colocou 800 funcionários em férias coletivas. A produção da montadora de Betim (MG) caiu mais de 20% em relação ao começo de 2008. A companhia já havia concedido as mesmas férias a outros muitos operários entre dezembro e janeiro.
Dos mais luxuosos aos mais pobres, a desordem econômica global atinge também aos mais ínfimos e desumanos serviços. A reciclagem, representada pelos famosos “catadores de papel”, teve forte decadência no final do ano passado, deixando famílias brasileiras, antes já miseráveis, ainda mais afundadas. Como tentativa de amparo, o Governo Nacional promete liberar R$ 42 milhões aos catadores, o objetivo é a estruturação de locais e máquinas para melhor desenvolvimento da atividade.
Repetitivamente, as conseqüências revelam que a crise cresce em progressão geométrica, que raros países passaram longe dela e o trabalhador é quem “paga o pato”.
O texto deve ser minha última avaliação numérica das conseqüências da crise, isso devido ao assunto já ser constantemente previsto e debatido em qualquer veículo de comunicação e assim, pode ser entendido como cansativo. Porém é necessário, mais uma vez, chamar a atenção do governo para que mude sua forma de agir perante os acontecimentos atuais e trace planos realmente significativos em apoio à população.

Francisco Valle

4 comentários:

Eric Rocha disse...

A marolinha virou uma bela tsunami... ou onda bem grande, para não se exagerado hehehe. Aqui em casa mesmo: queda de quase 50% em investimento na bolsa. Não tá fácil...

Imprensa Marrom e Cia disse...

Hoje houve uma demissão em massa nas multinacionais em todo o mundo.

Situação mais grave desde o início da crise.

E não pare de falar a respeito não. Suas análises são muito boas.

Heitor Mário Freddo

Anônimo disse...

Dica de Leitura: texto de João Moreira Salles na Piauí de janeiro sobre a fantástica quebra financeira da Islândia. Sensacional.

Anônimo disse...

Você estava errado. cara de rico palhaço veja hoje em que colocação o Brasil esta em relação aos páises que não souberam enfretar a crise. Parabém pela equipe do Lula.
Agora é só esperar DILMA para 2010.

Fiododito