
Depois de vencer uma eleição, é hora de cumprir as promessas que o levaram à vitória. Se essa é uma regra pouco respeitada na política “do povo”, na “política de bastidores” não é bem assim. Acordos entre nossos “nobres” representantes dificilmente são descumpridos, haja vista o interesse que um tem pelo voto ou apoio do colega.
Mas para o Presidente do Senado José Sarney, jogo de cintura será pouco para atender todos aqueles que ouviram do “coronel” maranhense que estariam mais influentes dentro da casa de leis.
Para vencer o petista Tião Viana (AC), o peemedebista firmou acordos com DEM, PR e PTB.
Os democratas, que flertavam com o candidato de Lula, fechou com Sarney após a garantia de que continuará comandando a primeira-secretaria, responsável por um orçamento anual de 2 bilhões de reais. Não por menos, o cargo é o epicentro de vários escândalos de corrupção ao longo de legislaturas.
Com o Partido da República, o acordo consolidou quatro votos em troca da renovação da frota oficial de uso dos senadores, hoje composta por Fiat Marea da década de 90.
Mas o acordo que mostra mesmo a cara do político brasileiro envolve dois dos mais importantes personagens de nossa história e “inimigos” declarados. O ex presidente da República José Sarney, em troca dos votos de seis senadores petebistas, firmou um acordo com seu sucessor em 1989, o também ex presidente Fernando Collor, garantindo-lhe o comando da Comissão de Relações Exteriores.
Essa é a cara da política brasileira. Do lado do poder, a certeza de que a ética é mera figurante dentro dos interesses que realmente comandam essa vida, sobretudo parlamentar. E ao que diz respeito à população, a certeza de que, além de ter memória curta, nossos eleitores fazem questão de serem alienados, manterem “vistas grossas” ao quanto são enganados, não passando de uma mera platéiade um espetáculo estilo “Telecatch”, onde mocinho e bandido jantam juntos após simularem uma briga épica.
Mas para o Presidente do Senado José Sarney, jogo de cintura será pouco para atender todos aqueles que ouviram do “coronel” maranhense que estariam mais influentes dentro da casa de leis.
Para vencer o petista Tião Viana (AC), o peemedebista firmou acordos com DEM, PR e PTB.
Os democratas, que flertavam com o candidato de Lula, fechou com Sarney após a garantia de que continuará comandando a primeira-secretaria, responsável por um orçamento anual de 2 bilhões de reais. Não por menos, o cargo é o epicentro de vários escândalos de corrupção ao longo de legislaturas.
Com o Partido da República, o acordo consolidou quatro votos em troca da renovação da frota oficial de uso dos senadores, hoje composta por Fiat Marea da década de 90.
Mas o acordo que mostra mesmo a cara do político brasileiro envolve dois dos mais importantes personagens de nossa história e “inimigos” declarados. O ex presidente da República José Sarney, em troca dos votos de seis senadores petebistas, firmou um acordo com seu sucessor em 1989, o também ex presidente Fernando Collor, garantindo-lhe o comando da Comissão de Relações Exteriores.
Essa é a cara da política brasileira. Do lado do poder, a certeza de que a ética é mera figurante dentro dos interesses que realmente comandam essa vida, sobretudo parlamentar. E ao que diz respeito à população, a certeza de que, além de ter memória curta, nossos eleitores fazem questão de serem alienados, manterem “vistas grossas” ao quanto são enganados, não passando de uma mera platéiade um espetáculo estilo “Telecatch”, onde mocinho e bandido jantam juntos após simularem uma briga épica.
Eles batalham, fingem que se odeiam, mas no fim os interesses são todos iguais. Tudo não passa de uma estratégia para mostrar que "político não é tudo igual". O próprio Sarney viveu isso na época da ditadura, quando o seu MDB, por meio principalmente de Orestes Quércia, vendia-se ao povo como "a resistência ao regime de opressão", quando na verdade não passava de mais uma peça no jog oda ditadura para mostrar que "a democracia ainda estava viva e o governo aceitava bem as críticas".
Mesmo com a história condenando-os, Sarney e Collor detém poderes importantíssimos nas mãos. Obrigado por nada, eleitores brasileiros.
Heitor Mário Freddo
Mesmo com a história condenando-os, Sarney e Collor detém poderes importantíssimos nas mãos. Obrigado por nada, eleitores brasileiros.
Heitor Mário Freddo
2 comentários:
É impressionante a capacidade dos politicos de se unirem a antigos inimigos.
Na politica o que realmente importa são os interesses, se hj os interesses de dois grandes inimigos estão coincidindo, ótimo, que se unam.
Chega a dar desgosto, pois essa hipocrisia disfarçada de diplomacia, só afunda, cada vez mais, o nosso pais.
Mas como vc disse Heitor, eleitor sempre esquece.
Beijos,
Cá Reis
Ainda me lembro das propagandas de Roberto Jefferson se justificando do escandalo do mensalão...impressionante a coragem, ou melhor, a falta de vergonha de nossos politicos.
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