
Os Lusiadas é a maior epopéia moderna, a história conta a viagem de Vasco da Gama com destino a Calicute, com a ajuda de Afrodite e enfrentando os perigos no caminho criados por Poseidon. O esquema de rimas é intercalada, a-b-a-b, e de oito versos redondilhos. Possui 1102 estrofes, e 8816 versos em 10 cantos.
A narrativa é dividida em Proposição, no qual conta quais são os objetivos da viagem; Invocação, neste pede forças aos deuses para ter sabedoria e talento para escrever a história; Dedicatória, para Dom Sebastião, seu maior adimirador e financiador; Narração, dividida em vários cantos; e Epílogo, o final com uma avaliação, uma mensagem fantástica.
Na história, aparece o Velho do Restelo, um velho com pinta de maluco que é contra a viagem e, alerta os viajantes sobre os perigos que enfrentarão. Camões se pronuncia pelo velho, da sua opinião do que pensava da viagem. Passa pelo epsódio de Inês de Castro, o mais belo do livro, no qual a rainha se torna rainha depois de assassinada. O assustador Gigante Adamastor, que demonstra os perigos no meio do caminho, Fernando Pessoa fez uma alusão a este epsódio no livro Mensagem, no poema O Monstrengo. E por fim a chegada ao destino final, recebido pelas ninfas que levam Vasco da Gama para a Máquina do Universo e, uma grande orgia.
Entre diversas intertextualidades estão a Odisséia, e mitologias, como o da origem de Roma pelos irmãos criados por lobos, Romulo e Remo. Camões reinventou a lingua em Lusiadas, chegamos a algo próximo do que é hoje, mas vale lembrar que para salvar a obra do naufrágio do navio que levava-o da Índia para Portugal, Camões preferiu deixar sua querida mulher Dinamene afogar-se.
A edição inicial foi o primeiro livro a ser "pirateado", que podia ser identificada com um pelicano que havia na capa, virado para a esquerda na original e, para a direita na falsa. Foi um marco no Classicismo e no período mercantilista, das grandes viagens em busca de especiarias. Apesar disto, Camões foi esquecido pelo povo português, morreu na sargeta, e só foi lembrado com o livro Camões de Almeida Garret, que deu início ao Romantismo em Portugal.
A arte não tem preço, algumas custam caro demais para os artístas e, nós, meros apreciadores, utilizamos delas sem perceber quão grandiosas são...
Bruno Furlanetti
A narrativa é dividida em Proposição, no qual conta quais são os objetivos da viagem; Invocação, neste pede forças aos deuses para ter sabedoria e talento para escrever a história; Dedicatória, para Dom Sebastião, seu maior adimirador e financiador; Narração, dividida em vários cantos; e Epílogo, o final com uma avaliação, uma mensagem fantástica.
Na história, aparece o Velho do Restelo, um velho com pinta de maluco que é contra a viagem e, alerta os viajantes sobre os perigos que enfrentarão. Camões se pronuncia pelo velho, da sua opinião do que pensava da viagem. Passa pelo epsódio de Inês de Castro, o mais belo do livro, no qual a rainha se torna rainha depois de assassinada. O assustador Gigante Adamastor, que demonstra os perigos no meio do caminho, Fernando Pessoa fez uma alusão a este epsódio no livro Mensagem, no poema O Monstrengo. E por fim a chegada ao destino final, recebido pelas ninfas que levam Vasco da Gama para a Máquina do Universo e, uma grande orgia.
Entre diversas intertextualidades estão a Odisséia, e mitologias, como o da origem de Roma pelos irmãos criados por lobos, Romulo e Remo. Camões reinventou a lingua em Lusiadas, chegamos a algo próximo do que é hoje, mas vale lembrar que para salvar a obra do naufrágio do navio que levava-o da Índia para Portugal, Camões preferiu deixar sua querida mulher Dinamene afogar-se.
A edição inicial foi o primeiro livro a ser "pirateado", que podia ser identificada com um pelicano que havia na capa, virado para a esquerda na original e, para a direita na falsa. Foi um marco no Classicismo e no período mercantilista, das grandes viagens em busca de especiarias. Apesar disto, Camões foi esquecido pelo povo português, morreu na sargeta, e só foi lembrado com o livro Camões de Almeida Garret, que deu início ao Romantismo em Portugal.
A arte não tem preço, algumas custam caro demais para os artístas e, nós, meros apreciadores, utilizamos delas sem perceber quão grandiosas são...
Bruno Furlanetti
Um comentário:
Bruno, mais uma vez só tenho elogios para seu texto. Perfeito, só pra variar.
Fico muito feliz quando leio seus textos em ver todo o talento e todo o conhecimento que você possui.
Parabéns mesmo
Grande abraço
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