quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dragonball Evolution

Todo mangá / sucesso dos desenhos que se torna filme é carregado por críticas dos fãs, alucinados a cada mínimo detalhe que tenha sido alterado. A versão de Dragonball, desenho famosos e adorado pelas crianças dos anos 90 (me inclua nessa) tem sua adaptação em cartaz, que até tem apresentado bons resultados de bilheteria – é o quarto filme mais visto da semana, o primeiro ainda é Velozes e Furiosos 4 – mas parece não ter caído na graça do público, pelo menos o brasileiro.
Pouco se ouve comentar de um filme que tinha a intenção de trazer aquele garoto que não passava uma manhã sem assistir as aventuras de Goku, o salvador do Mundo e seus aliados na busca pelas esferas do dragão. A animação já foi passado no Brasil no SBT, TV Bandeirantes e TV Globo e ainda continua no ar no canal a cabo Cartoon Network.
O filme é simples, tanto em cenário e efeitos especiais quanto na história, mas é divertido e gostoso de assistir.
Numa produção dividida entre Estados Unidos e Hong Kong, alguns personagens têm traços ocidentais – não à toa Goku, o protagonista, e outros principais – enquanto aqueles vinculados às artes marciais e ao misticismo têm traços orientais.
As presenças mais famosas são da atriz Emmy Rossum, a mocinha de O Fantasma da Ópera, e do ator Chow Yun-Fat, de Piratas do Caribe 3, O Monge à Prova de Balas e O Tigre e o Dragão.
A história é de um jovem criado pelo avô que, ao completar 18 anos, sai e muma jornada em busca de 7 “esferas do Dragão” – ele já possui uma – que dá o direito a um pedido àquele que as encontrar. Mas os riscos são sérios: Lorde Piccolo (para quem tinha dúvidas, ele também é verde no cinema), responsável por destruir a humanidade 2 mil anos atrás conseguiu se libertar de sua prisão e está em busca do mesmo objetivo, a fim de repetir sua aniquilação.
Goku também passa por um processo de “conhece-te a ti mesmo” interessante.
Ao expectador, fica a sensação de dois filmes diferentes: a aventura bem próxima dos desenhos da infância e o romance, feitos no melhor modelo da novelinha Malhação.
Mas mesmo para quem nunca assistiu Dragon Ball quando criança, o longa é de fácil compreensão. Um programa legal para um sábado a tarde, sem a pretensão de se tornar um blockbuster, ou a expectativa de ser um clássico do cinema.
Mas como passatempo, cumpre bem o seu papel.

Heitor Mário Freddo

2 comentários:

Júlia disse...

É verdade pq ATÉ eu entendi a história...hahaha.

É um bom programa pra um sábado ou pra uma segunda emendada de feriado né?! hehehe

Carina Reis disse...

Maaaaaaanooo

Minha infância passou pelos meus olhos agora.
Como eu amava essa nahca de desenho, nao perdia ummm...eu chorava, ria...mto bom!!
Era gamada no Gohan, minha paixão platônica.

hheheheeheh

Acho que topo fácil ver o filme!!!