Novidades e retrospectiva

Duas iniciativas no mundo do cinema prometem trazer grandes produções para a telona em um futuro breve.
Steven Spielberg, depois de anos tentando, conseguiu autoriação para filmar uma obra baseada na biografia do ativista Martin Luther King Jr. É a primeira vez que os herdeiros de King liberam seus discursos, livros e obras para o cinema. Uma oportunidade incrivel para Spielberg mostrar com sua habitual autênticidade, fatos significativos na história norte-amereicana.
Luther King era pastor protestante e ficou marcado como a pessoa mais jovem a ganhar o prêmio Nobel da Paz, em 1964. Era formado em sociologia e lutava pelo fim do racismo no EUA. O militante, que pregava camapanha de amor e negação a violência, foi assassinado em 4 de abril de 1968.
Com um tema um pouco diferente, outra fera, Will Smith,comprou os direitos para gravar sobre o furacão Katrina. Por meio de sua produtora, que firmou uma aliança com a sonny, o roteiro registrarará a história do ex-oficial da marinha John Keller. Keller foi responsável por salvar 244 pessoas após a passagem dos ventos que aterrorizaram os EUA em agosto de 2005.
O projeto foi nomeado de “ The American Can” em atribuição ao nome do prédio no qual as vitímas foram socorridas pelo herói. No local as pessoas foram mantidas em segurança de saqueadores e intrusos.
O Katrina matou cerca de 2 mil pessoas, deixou 200 mil casas submersas e é considerado como o maior desastre natural do pais.

Não só de novidades vivem os filmes e é sempre bom lembrar um pouquinho da história. Há exatamente 40 anos e 3 dias o grupo The Who, um dos símbolos do bom rock’n roll, lançava Tommy , albúm que contou em forma cinematográfica a história de Tommy Walker, menino surdo, mudo e cego que ve, através do espelho, o pai, recém chegado da guerra, assassinar o amante da mãe. O casal convence o garoto a esquecer o que viu, trazendo assim suas deficiência a tona.
O roteiro é uma adaptação do disco que, para muitos, é considerado uma das maiores obras da música e marcou sua qualidade ao entrar para o Hall da fama do Grammy, em 1998, por seu valor histórico.

Francisco Valle